Penya Barcelonista de Lisboa

dimarts, de novembre 30, 2010

"Ceffone a Mou, ripassata Real"


"Ceffone a Mou, ripassata Real"
Stampa iberica ai piedi del Barça

Il 5-0 del Camp Nou oscura le elezioni politiche su tutti i giornali. I titoli più gettonati sono "Manita" che sta per manata, e "baño", bastonata. A Madrid sbattono in prima pagina il possibile rigore di Valdes su Ronaldo sul 2-0, ma Sport risponde: "Dio ha inventato il calcio, il Barça ha portato il pallone"
MADRID, 30 novembre 2010 - Estasi e tormento, cominciando da chi giocava in casa. Estasi perché come scrive oggi uno dei columnist più ‘bianchi’ di Marca, "una partita e un risultato così non se lo aspettava nemmeno il più acceso tra i tifosi del Barça". Barcellona impazzita di gioia, con migliaia di persone a festeggiare a Canaletas, sulle Ramblas, come si usa quando si vince una coppa, e il Madrid che torna a casa proibendo ai suoi di parlare in zona mista. Due atteggiamenti opposti, due le parole chiave del lessico sportivo iberico di questo tremendo (per Mou e i suoi giovani e poco forti prodi) day after: ‘manita’, ovvero la rappresentazione verbale del 5-0, e ‘baño’, lavata, ripassata, o, uscendo dall’acqua, bastonata, lezione, batosta.

CALCIO E POLITICA — Domenica in Catalogna ci sono state le elezioni del ‘Parlament’. Il governo locale, rilevanza sociale e politica assoluta. Il martedì normalmente è giorno di commenti e analisi. Oggi no: le prime pagine del Periodico e della Vanguardia, i due principali quotidiani politici catalani, parlano d’altro. “Bagno di realtà” è il titolo del Periodico, che occupa l’intera prima pagina con una foto di David Villa, “Il Barça di Guardiola umilia il Madrid di Mourinho e fa impazzire il Camp Nou”. Sulla Vanguardia la crisi del socialismo catalano trova appena un po’ più di spazio ma è sempre schiacciata da Villa: “Il Barça umilia il Madrid con un’esibizione di gioco”.

LA MANITA — E se questi sono i politici, figuratevi gli sportivi. Su Sport campeggia un’immensa mano aperta. Sul palmo il risultato, sopra una variazione sul tema: “Manotazo a Mourinho”, un ceffone, una manata. “Manita contro Mourinho”, dice As, “La manita del ventunesimo secolo” è l’interpretazione del Mundo Deportivo in onore al primo 5-0 dopo il 2000. Sempre su MD le mani aperte di Valdes, Keita e Piqué, intenti a salutare con ironia la tribuna del Camp Nou fanno fatica a farsi largo tra un cubitale 5-0: "Baño al Madrid!", si legge in alto. La parola occupa anche la prima pagina di un altro quotidiano politico nazionale, Publico, e ricorre qui e là. "Il Barcellona umilia ancora una volta il Madrid" si legge sulla prima del Mundo, occupata da una foto di Pepe tristissimo di fronte alla gioia di Pedro e Villa, mentre solo il Pais decide sorprendentemente che oggi ci sono cose più importanti e in prima relega il Clasico in posizione defilata

L’ARBITRO E RAMOS — E a Madrid, che si dice? As e Marca riconoscono la sconfitta (e non potrebbe essere altrimenti) ma sbattono in prima pagina anche il possibile rigore di Valdes su Ronaldo sul 2-0, reclamando anche l’espulsione del portiere già ammonito. E poco importa che l’arbitro che analizza le partite per Marca nella sua pagina dica che il rigore non c’era. Marca non gradisce la ‘manita’ finale di Piqué e il ‘palla c’è, palla non c’è’ di Guardiola con Ronaldo accusando i catalani di non saper vincere, ma ricorda con orrore l’ennesima espulsione di Sergio Ramos per quello che As definisce in prima pagina “Un calcione tremendo e assurdo a Leo Messi”. “Mouchismo Barça (per così poco Madrid)” è l’apertura di Marca, “Goleados y desquciados”, sconvolti, quella di As.

LA SINFONIA — Largo ad alcuni titoli significativi: “Sinfonia memorabile” (Marca), “Il calcio resta al suo posto” (Publico), “Di calcio parla il Barça” e “Quando vince il calcio” del Pais, fino al trionfo di Sport: “Dio ha inventato il calcio, il Barça ha portato il pallone (Sport).

I GIOCATORI — Si parla soprattutto di Xavi, di Ronaldo, di Villa, in parte di Messi, e piovono pietre su Ramos, il giocatore pim espulso della storia della Casa Blanca. La Vanguardia definisce Xavi “L’uomo del tempo”, tutti riconoscono che l’esibizione iniziale del candidato al Pallone d’Oro ha cambiato il corso della gara e la prestazione del piccolo catalano è sublimata da un titolo del Pais: “Xavi e la sua palla”. Dall’altra parte, quella del tormento, c’è Ronaldo, arrivato a 6 gare senza far gol al Barça: “Messi zittisce Ronaldo” (Periodico), “Molta rabbia, poca grazia”, dice la Vanguardia, “Non sono stati 8, pero quasi”, ricordano al portoghese dal Mundo Deportivo. Cristiano dopo l’8-0 del Barça all’Almeria sabato scorso aveva detto, “Vediamo se con noi ne fanno 8”. “Messi gioca per la squadra, Cristiano nemmeno per se stesso” fanno notare sul Mundo Deportivo, “Cristiano si è visto solo quando ha spintonato Guardiola”, commentano su Sport. Insomma, per i catalani è una dolce vendetta.

Filippo Maria Ricci
© RIPRODUZIONE RISERVATA

Barcelona: ser profundamente feliz a ver futebol


Barcelona: ser profundamente feliz a ver futebol


Uma noite maravilhosa em Camp Nou
Apetece acordar, ligar a televisão e ver outra vez. E outra, e outra.

O Barcelona-Real Madrid não foi um dos melhores jogos de futebol que vi, porque um grande jogo precisa sempre de duas equipas. E ontem, em Camp Nou, só houve uma. Mas essa foi tão boa, jogou tanto que a noite tornou-se inesquecível.

Acho que só quem gosta mesmo de futebol (e estima-se que ontem tenham sido 400 milhões de pessoas a gostar, um pouco por todo o Mundo) pode ser profundamente feliz a ver um jogo. Não estou a falar da felicidade de ver o nosso clube vencer, o nosso jogador preferido marcar três golos. Nada disso.

Estou a falar de futebol, do incrível prazer de ver jogar bem. O mesmo tipo de prazer que sentimos num grande concerto, num filme imortal, na frase de um livro que viverá sempre connosco.

O Barcelona simboliza isto. O Barcelona é isto.

O Barcelona é hoje, também, o maior desafio da vida de qualquer treinador. Não há nada mais entusiasmante do que tentar descobrir a chave do enigma: tenho de ir a Camp Nou e sair vivo, como farei?

À partida, como nas missões impossíveis, parece não haver porta por onde escapar.

O guarda-redes cumpre. A defesa, sem estrelas impressionantes, forma um bloco notável. O meio-campo é o que vocês sabem. E ainda há Villa, mais uma quantidade de miúdos, todos iguais, que nascem na cantera. E Messi.

Mais do que o melhor do mundo, Messi é um jogador como nunca houve. Porque nunca apareceu um génio que encarnasse em campo a cultura de um clube, fosse bem educado, equilibrado, humilde, bom rapaz e ainda olhasse para o jogo do ponto de vista colectivo.

Messi é tudo. É por isso que se torna quase impossível pará-lo.

E no entanto, Messi não é o centro do futebol do Barcelona, nem tão pouco Xavi ou Iniesta. O perigo pode começar em todo o lado, nos pés de qualquer futebolista. Quando a bola está parada, quando está serena, mas também quando lhe dão velocidade.

Ao olharmos para aquele futebol do ponto de vista racional, apetece fazer a escolha mais improvável: ficar parado, lá atrás, à espera. Seria a única escolha lógica. Sabemos que de alguma forma eles conseguirão chegar perto da nossa área, com a bola dominada. Por que não esperar «sentado»? E no entanto todos tentam algo diferente, porque o Barcelona gosta de mostrar a bola, gosta de permitir ao adversário pensar que é possível roubá-la e chegar a Valdés. É quase sempre mentira, sabemos.

O Barcelona também perde, dizem os números. Mas este é um dos casos em que a verdade, por mais material que possa parecer, ainda assim permite a desconfiança. Uma equipa como aquela nunca é derrotada. Não pode ser.

Pode seguir o jornalista Luís Sobral no Twitter, aqui
.

Messi por KO técnico


Messi por KO técnico

Enquanto as duas equipas se preparavam para o pontapé de saída em Camp Nou, as câmaras alternavam grandes planos de Lionel Messi e Cristiano Ronaldo. Havia um jogo dentro do próprio jogo - e para parte dos 400 milhões que viam pela televisão esse duelo entre o argentino e o português valia pelo menos tanto como o próprio clássico. Hora e meia depois, o resultado desse despique entre Bolas de Ouro era tão claro como os 5-0 que os blaugrana de Guardiola acabavam de aplicar aos merengues de Mourinho: Messi estivera em quatro golos (com duas assistências - ambas para Villa) e, mesmo beneficiando da oleada máquina blaugrana, destruíra a defesa do Real; já Ronaldo, embora a jogar sozinho e (muito) mal acompanhado, não conseguira influenciar o resultado nem liderar a equipa de Madrid. Resumo: vitória por KO técnico para um Messi divinal, messiânico, em contraste com um Ronaldo que, apesar de esforçado, ontem foi apenas... terreno.

Assobiado e insultado pelos adeptos locais, o CR7 era a preocupação maior do Barça. Aos... dez segundos, aliás, já estava no chão, atingido por Puyol. Ronaldo parecia, até, em noite sim, mas só voltaria a protagonizar mais três lances: um livre potentíssimo, já com 2-0, um desentendimento com... Guardiola e um possível penálti. A inusitada cena com o treinador blaugrana deu-se aos 31'. Na ânsia de reiniciar rapidamente o jogo, o CR7 foi buscar a bola às mãos do técnico, que a atirou para o lado; Ronaldo deu-lhe um ligeiro empurrão e ficou montado o cenário de wrestling. Alguns empurrões depois, o madeirense viu amarelo, tal como Valdés. Ora, passados 7', ocorre então um lance que poderia ter mudado o guião deste filme de terror para o Real - e porventura maximizar o desempenho de Ronaldo. O CR7 fez uma diagonal perfeita e caiu na área, em lance com Valdés. Penálti e segundo amarelo para o guardião blaugrana? Duvidoso, no mínimo.

Dúvidas que não existiram quanto à excelência (e ao carácter decisivo) da exibição de Messi. O "one-man show" começou logo aos 6', quando o craque argentino fez um remate daqueles que só ele consegue imaginar, na sequência de um canto - o poste defendeu por Casillas, que estava batido. Dos cinco golos do Barcelona o pequeno génio do Barça só não interveio no último, tendo participado nas jogadas dos de Xavi e Pedro e feito os passes para o bis de Villa. Desnorteando a defesa blanca, Xabi Alonso, Khedira e, mais tarde, Lass incluídos, o camisola 10 blaugrana também não passou... frio: sofreu seis faltas. Uma delas provocou mesmo a expulsão (com vermelho directo) de Sérgio Ramos, já nos descontos. O próprio Messi também não saiu com a ficha limpa, pois viu o amarelo em cima do intervalo, depois de simular uma falta de Ricardo Carvalho - só para contrariar quem o acha bem comportado de mais. Mas continua sem marcar a Mourinho.

«O Barça é a melhor equipa da história», diz Totti


«O Barça é a melhor equipa da história», diz Totti


O capitão da Roma, Francesco Totti, não ficou indiferente ao clássico de Camp Nou, onde os catalães golearam o Real Madrid por 5-0. «O Barça é a melhor equipa da história» e «vai ganhar a Liga», disse Totti aos média italianos.

«Este Barcelona é imbatível», afirmou o internacional italiano, que elogiou a equipa de Pepe Guardiola pelo desempenho em casa frente ao grande rival. «Mesmo se tivessem jogado três equipas contra o Barça, teriam perdido», acrescentou, sublinhando a importância dos «grandes campeões como Xavi e Iniesta, que fazem brilhar a equipa» e de «um grande treinador».

A Bola.pt

Xavi: "Foi melhor que o 2-6 no Bernabéu"


Hoje é um dos dias mais feliz para se ser “culé”. Não há adepto do Barcelona que assim o não pense, muito menos Xavi. O jogador do Barcelona, considerado pelos críticos como o melhor jogador do clássico frente ao rival de Madrid que terminou em goleada sobre o Real por 5-0, também sente que se passou algo de especial na segunda-feira. Diz que foi mesmo melhor que o 2-6 no Bernabéu.

“Não jogámos para dizer nada ou enviar mensagens. Não somos ninguém para dizer que o que se passou ontem foi uma cura de humildade. Acredito que no Bernabéu será outra história, mas ontem foi uma satisfação e temos de o desfrutar. E suponho que para eles esteja a ser muito lixado – “jodido”. Aliás, conheço os jogadores do Real Madrid, tenho lá amigos e sei que são jogadores muito humildes”, contou esta manhã Xavi, num treino aberto à imprensa, na ressaca da goleada sobre o rival.

O médio falou no dia a seguir à “euforia”, à “imensa felicidade” e “satisfação pelo trabalho feito” e destacou que “mais do que um resultado histórico”, o mais importante foi a “imensa superioridade” que o Barça demonstrou em relação ao Real Madrid.

“É uma maravilha sentir-se assim dentro do campo”, afirmou, citado pela agência EFE. “Poder desfrutar assim não tem preço. Foi um dos nossos melhores jogos, melhor ainda que o 2-6 no Bernabéu. Fomos superiores de uma forma brilhante, melhores que eles em tudo”, sublinhou.

Xavi disse que as mensagens que iam chegando de Madrid durante as últimas semanas serviram de "motivação extra”.

La noche de los baresLos locales del Eixample de Barcelona estaban reservados desde hacía 15 días

el cruce del paseo de Sant Joan con la Diagonal, a la media hora de partido



La noche de los bares
Los locales del Eixample de Barcelona estaban reservados desde hacía 15 días

Los lunes acostumbran a ser días de persianas caídas en el gremio de hostelería. No hay mucha clientela. Es jornada de resaca. ¡Uf! Pero si hay clásico en el menú, como anoche, es algo así como si hubiera caído el gordo. Locales llenos, chavales que casi disfrutaron como si hubieran ido al Camp Nou, pitos a Cristiano y a Mourinho. ¡Viva la fiesta!


Si uno se movía en una periferia de apenas 200 metros, ¿que veía? Almas en pena. Eran los chicos que no había sido previsores -bastantes extranjeros, por cierto- y que comenzaban a desesperarse, con apenas 15 minutos para que diera inicio el encuentro, porque en ningún local los dejaban entrar porque no tenían reserva. «Desde hace 15 días tengo el local lleno. Ya no puedo admitir a nadie más», explicaba Fer, dueño del 55, del paseo de Sant Joan de Barcelona. Lo mismo contaban Paco y Marcela, responsables del Xapakó de la calle del Consell de Cent. Si uno ocupaba una mesa, debía liberarla antes de las 9. «Si tengo un local tres o cuatro veces mayor, lo lleno igual», decía Marcela.

Y lo mismo en el Wembley, otro santuario culé en esa parte del Eixample. La persiana estaba medio bajada. Solo entraban los clientes habituales, los «amigos», tal como indicaban. Y los amigos eran muchos, muchísimos y todos vestidos de azulgrana.

Pero suerte tuvieron en un establecimiento cercano -mejor no dar el nombre porque bastante desgracia arrastraban-. Situado antes de llegar al paseo de Gracia, fue pillado in fraganti por la policía de Gol TV. No pagaban desde hacía meses y la señal de los partidos se ofrecía con truquillo. Los universitarios que allí se reúnen, en cuanto conocieron el incidente, buscaron un local por las cercanías. Tuvieron que andar un poco hasta que el Mariona de Ronda de Sant Pere, antes de llegar al Arc del Triomf, se apiadó de ellos. Allí vibraron con la manita.

Los bares no cobraban entrada. El 55, con un ambiente de fábula, por ejemplo, servía pizzas y bocatas al mismo precio de siempre. Otros, en cambio -como el Tapas Bar de Consell de Cent con Bruc- decidió ingresar un euro por las reservas y conceder el privilegio de una mesa a 19,90 euros el menú.

Ambientes parecidos hubo en todas las ciudades catalanas. Valga el ejemplo de Terrassa, en su zona olímpica. En establecimientos como La Cantonada de les Barriques, en la calle del Dibuixant Avellaneda, no cabía un alfiler mientras se degustaba el menú de tapas a 12,50 por persona con botella de vino incluida.

Y todo sucedió antes del peregrinaje a Canaletes. Acudieron unas 5.000 personas aunque hubo que lamentar la ruptura de uno de los brazos de los faroles de la fuente

Messi calló a RonaldoEl argentino dio dos pases de gol y el portugués fracasó otra vez ante el Barça


Messi calló a Ronaldo
El argentino dio dos pases de gol y el portugués fracasó otra vez ante el Barça


A Pepe, desesperado como estaba, se le vio perseguir a Messi hasta el borde del área de Valdés. Sucedía eso aún en la primera mitad cuando el Madrid se preguntaba dónde demonios estaba metido anoche. Pensó que era en el Camp Nou. Ingenuo Madrid. Era una cámara de tortura donde no había salida alguna. Ahí estaba Messi, transformado en un fantasma al que Pepe no veía. Corría detrás de él, pensado que era un humano vestido con el 10 del Barça, pero, en realidad, era un mago que se movió por el césped repartiendo goles (dio dos a Villa, ambos en la segunda mitad), mientras silenciaba con su generosidad al arrogante Cristiano Ronaldo.

Cuando la pelota se puso en movimiento, Messi fue Messi -a Mourinho si le quedan ganas de decir algo tras la bofetada de ayer podrá argumentar que no le ha marcado aún ningún gol- y Ronaldo fue el Ronaldo de las grandes noches. O sea, alma en pena. Mientras el argentino resultó determinante por la posición en que lo ubicó Guardiola, no era delantero centro, tampoco interior, ni siquiera pivote defensivo, aunque ejerció con tal destreza todas esas funciones que dentro de unos años se enseñará el DVD de anoche. Así juega una estrella al servicio del equipo. No marcó, es verdad. Y eso que lo intentó, pero jugó con tal solidaridad, astucia e inteligencia que todavía hoy el Madrid anda buscándole.

No lo encontró ayer. Ni lo encontrará nunca. No era un solo Messi, eran diminutos Messi que se reproducían por toda la pradera del Camp Nou espantando a rivales con un golpe de cintura, driblando casi con la mirada, huyendo con un simple movimiento de pies, tal bailarín de danza moderno. Iba, cogía la pelota, se la pasaba a Iniesta, luego a Xavi, después a Busquets, taconazos, regates secos, poco más tarde conectaba hasta con Piqué y vuelta a empezar. ¿Y Ronaldo? A lo suyo, creando tanganas, empujando a Guardiola en el área técnica, llevando el partido al terreno emocional, consciente de que en el futbolístico no tenía nada que hacer. Nada de nada. A pesar de que Mourinho lo envió a la banda derecha para liberarle del trabajo defensivo sobre Alves, el portugués se enredó en su ego y terminó de mala manera, con todo el Camp Nou mofándose de él. Después de la tangana, Ronaldo, y esas bicicletas inútiles, desaparecieron de Barcelona. ¿Vino acaso? Sí, pero encadenó su sexto partido consecutivo sin marcarle un gol al Barça, demostrando que es una estrella de noches menores.

Cuando las luces se encienden y el mundo se detiene, Ronaldo se apaga. Messi, en cambio, no. Quedó interrumpida su racha (llevaba 10 partidos consecutivos marcando goles), pero aumentó su leyenda con un partido que evoca a un jugador de otra época. ¿Qué fue Leo? ¿Un nueve retrasado, un interior, diestro y zurdo, con una imponente llegada o un futbolista total? Todo en una noche realmente inolvidable para el barcelonismo.

Enemistado con el mundo

Mientras Leo cabalgaba, o sería mejor decir caminaba ufano y lozano por el césped, Ronaldo se encogía. Peleado con Guardiola, enfrentado con Puyol, que hizo de cada balón un asunto de vida o muerte (ganó siempre el capitán), y enemistado con sus compañeros (él no tenía la culpa de su nefasto partido, los demás sí), la estrella portuguesa se consumió en la hoguera. Ardió tanto que no quedó ni rastro alguno. A Messi, sin embargo, el fuego le ardía cada vez que tocaba la pelota. Llevaba fuego en su alma, impulsado por un espíritu solidario que arruinó al Madrid dejándolo en puras cenizas.

Cada balón de Messi era un retrato de la filosofía del Barça. Leo jugó para el equipo. Y el equipo goléo. Ronaldo jugó para sí mismo y el Madrid terminó goleado. Messi se alejó del área para despistar a once futbolistas vestidos de blancos, incluso a Casillas, e hipnotizó, junto a sus pequeños socios, a un equipo de chiste. Messi tocaba y se divertía. Messi jugaba ayer como si estuviera en el jardín de su casa o en aquellos campos de tierra de su Rosario natal. Tan simple como eso. En el partido que detuvo el planeta, Leo silenció a Ronaldo. ¿Cómo? Con la pelota

Xavi o Iniesta, la decisión más difícil para el Balón de Oro


Xavi o Iniesta, la decisión más difícil para el Balón de Oro
Los dos medios formados en la cantera del Barça aspiran a lograr el premio, algo que empezará a desvelarse a partir del 6 de dciembre

Elegir entre Xavi Hernández o Andrés Iniesta es una decisión complicada, pero el mundo del fútbol tiene que tomar partido y todo apunta a que uno de los dos centrocampistas del Barça será el próximo ganador del premio FIFA Balón de Oro, algo que se empezará a desvelar a partir del próximo 6 de diciembre.

Escoger entre Xavi o Iniesta es como cuando a los niños se les pregunta si quieren más a su padre o a su madre. Xavi es el alma del equipo referencia del fútbol mundial, Iniesta es el espíritu; uno ha firmado una temporada tan espectacular como el otro, y el manchego, además, marcó el gol en la final del Mundial a España.

A seis días para que se cierren las votaciones, las candidaturas de Xavi o Iniesta suenan con fuerza. El 6 de diciembre, en París, se conocerá la terna de candidatos y todo apunta a que Luis Suárez, el único español que ha conseguido el galardón individual más preciado en la historia del fútbol, tendrá sucesor cincuenta años después.

La cuestión estriba en los elementos a juzgar. ¿Qué se valorará? ¿La trayectoria? ¿El fútbol? ¿Los goles? Para comprender el gran momento de Xavi y de Iniesta, hay que valorar el estado de forma de España y del Barça, de la campeona del Mundo y del equipo de referencia en el fútbol mundial. El crecimiento en el juego de Xavi y de Iniesta, dos futbolistas privilegiados, está ligado íntimamente a Pep Guardiola.

La simbiosis es perfecta, los jugadores han encontrado un hábitat inmejorable para lucir sus cualidades y Xavi e Iniesta están en su mejor momento. ¿La trayectoria? ¿El fútbol? ¿Los goles? Jugando juntos en el Barça y en la selección, los éxitos, como el fútbol, son compartidos. La diferencia puede estar en los goles, más que en los goles, en el gol, en el tanto marcado por Andrés Iniesta en la final del Mundial que dio la copa a España, aunque partido a partido entran en juego nuevos argumentos.

En el gran clásico ante el Madrid, Xavi fue fundamental en la dirección, pero también como goleador. Abrió el marcador después de un gran pase de Iniesta y uno y otro siguieron sumando argumentos. El sueño del barcelonismo es que a Xavi e Iniesta, a Iniesta o a Xavi les pudiera acompañar en el teórico podio Leo Messi.

"Lo que me gustaría por encima de todo es que el Balón de Oro se quede en nuestro vestuario", dijo Messi cuando se conoció el listado de veintitrés candidatos. Pero la decisión es complicada.


El holandés Wesley Sneijder, subcampeón del Mundo con su selección y campeón de todo con el Inter de Milán, es otro de los grandes candidatos, otro que también está en todas las quinielas. En todo caso, todo apunta a que 'Luisito' Suárez ya no será el único que puede presumir de Balón de Oro.

Lo consiguió como jugador del Inter de Milan (1960), aunque por los méritos contraídos en su última temporada como barcelonista. Además de Xavi e Iniesta, otros cinco futbolistas españoles optan al premio: los madridistas Xabi Alonso e Iker Casillas; los también barcelonistas Carles Puyol y David Villa, así como Cesc Fàbregas (Arsenal). También cuentan con posibilidades otros tres jugadores que militan en la liga española.

Se trata del argentino Leo Messi, ganador del año pasado; el portugués Cristiano Ronaldo, que se llevó el galardón en 2008, además del brasileño Dani Alves. La FIFA y la revista France Football, que comparten la organización del premio después de haber unificado el 'FIFA World Player' y el 'Balón de Oro' en el galardón 'FIFA Balón de Oro', anunciarán los tres finalistas el próximo 6 de diciembre. El 10 de enero en Zúrich se conocerá el vencedor final.

A POCOS DÍAS DEL MADRID-VALENCIA


A POCOS DÍAS DEL MADRID-VALENCIA


Un diario valenciano llama "chulo" a Cristiano RonaldoLa actitud de Cristiano Ronaldo en determinados lances del Barça-Madrid no ha pasado desapercibida a orillas del Túria. El Valencia visitará este sábado (22.00 h) el Santiago Bernabéu en la Liga y el delantero luso protagoniza este martes alguna de las portadas de la prensa levantina.

El diario 'Superdeporte' abre su edición con una foto de Cristiano Ronaldo y el siguiente titular, a toda página, haciendo una curiosa advertencia al técnico 'che': "Ojo, Emery. ¡Un chulo anda suelto!". Y recuerda el incidente que el luso tuvo en la primera parte con Pep Guardiola, cuando empujó al técnico barcelonista por no darle el balón en un saque de banda: "Cristiano empuja a Guardiola y provoca una tángana".

"Manotazo a 'Mou'. Sergio Ramos, expulsado, y Carvalho se pierden el partido ante el Valencia", añade la portada.

LA PRENSA ESPAÑOLA, UNÁNIME


LA PRENSA ESPAÑOLA, UNÁNIME


Rendidos al BarçaLa histórica goleada del Barça al Real Madrid copa este martes las portadas de toda la prensa española...

Como es natural, la 'manita' es el tema estrella en los de temática deportiva. Y, por una vez, los medios de Barcelona y Madrid coinciden: el 5-0 final es una humillación en toda regla para el equipo de José Mourinho.

'As' y 'Marca', contundentes

Por lo que respecta a los más afines al equipo blanco, 'As' abre su portada con la imagen del árbitro, Iturralde González, expulsando a Sergio Ramos tras su brutal patada a Leo Messi. Y el titular que ilustra la imagen es elocuente: "Goleados y desquiciados". El antetítulo alaba los méritos del equipo de Pep Guardiola: "Primoroso fútbol del Barça ante un Madrid sin nada". En páginas interiores, la crónica del partido habla de "Manita contra Mourinho".

"Sergio Ramos resultó expulsado ya en el descuento por una patada tremenda y absurda a Messi" e "Iturralde puso su granito de arena ignorando un penalty a Cristiano con 2-0 y dando el 3-0 en fuera de juego" son otros de los avances que 'As' hace en su presentación.

'Marca', por su parte, ilustra su portada con la imagen de Xavi celebrando el 1-0 y titula: "Mouchísimo Barça (...para tan poco Madrid)". La crónica principal habla de "Memorable sinfonía".

El rotativo madrileño elabora su sumario con: "A los 18 minutos ya ganaba 2-0 gracias al fútbol de otra galaxia de Xavi, Villa y SuperMessi. Iturralde se tragó un penalty de Valdés a CR7 y un fuera de juego de 'El Guaje' en el tercer gol. Ramos fue expulsado por cazar al argentino y luego perdió los papeles".

"Los culés dieron una exhibición futbolística, pero se ensañaron gestualmente" y los comentarios de Mourinho: "cuando te meten 5 no se llora" y Guardiola: "están a dos puntos y son un gran equipo" completan la portada.

Tema estrella en Barcelona...

Ya en clave barcelonista, 'Mundo Deportivo' refleja una imagen de tres jugadores del Barça saludando al público con la mano extendida y titula: "5-0". La crónica del partido se titula: "'Manita' Mundial".

En los diarios de temática general, la unanimidad es también absoluta. Y especialmente destacada en el caso de la catalana. 'El Periódico' abre su portada con una foto de grandes dimensiones de Villa celebrando su segundo tanto, y titula: "Baño de realidad". Y las 13 primeras páginas del rotativo están dedicadas al tema: "La manita del siglo XXI", "El Barça destroza al Madrid con una exhibición de fútbol", "Messi calló a Ronaldo" o "Un baño táctico para la historia" son algunos de los titulares.

"La Vanguardia" dedica la mitad superior de su portada al partido con una foto de Villa celebrando uno de sus tantos, y explica: "5-0. El Barça humilla al Madrid con una exhibición de juego". El rotativo dedica al asunto diez páginas. "Deliciosamente lindo, Barça", "Baño táctico de Pep A Mou" o "El rugido del campeón" son algunos de sus titulares.

... Y también en la prensa madrileña

En la prensa general madrileña, la impresión es la misma. "El País" dedica, eso sí, mucho menos espacio en su portada, y en páginas inferiores titula: "De fútbol habla el Barça", "Cuando gana el fútbol" o "Cristiano se cala hasta los huesos", entre otros.

'El Mundo del siglo XXI' abre con un titular rotundo su crónica: "El fútbol humilla a Mourinho". "... Y el Camp Nou se cebó con él", prosigue en su pieza de ambiente. "La Filarmónica de Xavi se exhibe ante un fantasma" es otro de los temas abordados.

'Público' opta por los siguientes titulares: "El Madrid se acobarda", "El fútbol sigue en su sitio", "Soberano repaso del Barça al Madrid, que reafirma la hegemonía estilística de los azulgrana" y "Manotazo al acomplejado plan de Mourinho, que encaja su mayor derrota como técnico".

'ABC' destaca que "Guardiola humilla a Mourinho", apunta que "El diluvio cae sobre el Madrid" y se recrea con "El estilo del Barça, dinámico, vivo y valiente, destrozó a un Madrid sin rumbo y acomplejado, con un miedo que acabó por mandarlo al abismo".

Por otra parte, 'La Razón' establece un paralelismo con la política y destaca: "El Barça vence por mayoría absoluta", en clara alusión a las elecciones de Catalunya el pasado fin de semana.

El dia desprès


El millor Barça després de tretze jornades


El 5-0 sobre el Reial Madrid ha col·locat el Barça 2010/11 com a millor equip barcelonista a la història de la Lliga després de la disputa de les primeres tretze jornades, amb onze victòries, un empat i només una derrota.

Els precedents històrics inviten a l’optimisme. Sempre que el Barça ha acumulat 32 punts o més després de tretze jornades ha acabat proclamant-se campió de Lliga.

La primera Lliga de Cruyff

A la Lliga 1990/91, el Dream Team que entrenava Johan Cruyff va tenir un inici fulgurant, amb sis victòries consecutives d’entrada, davant l’Espanyol (0-1), el València (3-1), el Betis (2-3), el Valladolid (1-0), el Tenerife (0-1) i l’Athletic de Bilbao (4-1). Després es va patir alguna ensopegada, com la derrota davant de l’Atlètic de Madrid (2-1), però a la jornada tretze, després de guanyar el Mallorca al Camp Nou (2-1) el balanç era envejable: deu victòries, dos empats i una derrota, amb 26 gols a favor i nou en contra. Finalment l’equip blaugrana es va proclamar campió, amb 57 punts, deu més que l’Atlètic de Madrid.

La mentalitat guanyadora de l’equip de Rijkaard

De la mà de cracs com Ronaldinho, Eto’o, Deco, Xavi, Puyol, Iniesta i Valdés, la Lliga 2004/05, la segona del tècnic Frank Rijkaard, va esdevenir triomfant per al Barça. A la jornada tretze (victòria a Getafe per 1-2) ja s’havia fet forat amb el segon classificat, ja que els 32 punts de l’equip barcelonista (10 victòries, un empat i una derrota al camp del Betis) suposaven un avantatge de set punts sobre un Reial Madrid que ja havia estat derrotat al Camp Nou per 3-0. El títol es va guanyar amb 84 punts, quatre més que l’equip madridista.

La primera de Guardiola

Per bé que els inicis van ser decebedors (1-0 a Numància i 1-1 al Camp Nou davant del Racing), a la Lliga 2008/09 el Barça de Guardiola va encadenar una ratxa impressionant de nou victòries consecutives i després de la jornada tretze (triomf a Sevilla per 0-3) el balanç era espectacular: deu victòries, dos empats i una derrota. Els 32 punts representaven un avantatge de sis sobre el Reial Madrid. Finalment, 87 punts pel Barça i 78 pels blancs. Aquella Lliga va ser l’inici d’una època daurada pels colors blaugrana.

Els de Guardiola continuen batent marques

A la Lliga 2009/10 el Barça no es va relaxar. Ben al contrari, va continuar trencant rècords i meravellant tothom amb el seu joc excels. De fet, a la jornada tretze ja havia establert una nova marca amb deu victòries, tres empats i cap derrota. Les xifres no enganyaven ningú, i després de la victòria davant del Xerez (0-2), els homes de Pep Guardiola van assolir un nou rècord de 33 punts, cinc per sobre (amb un partit més) d’un Reial Madrid que tanmateix no va afluixar en tot el campionat i va obligar el Barça a guanyar la Lliga amb 99 punts.

Un 5-0 que possibilita un nou rècord de puntuació

Però aquest equip té la virtut de no acomodar-se mai i continua superant-se a si mateix. Així a la Lliga 2010/11 s’ha arribat a la jornada tretze amb un nou rècord de puntuació (34), gràcies a les onze victòries i l’empat aconseguits, amb una única derrota al Camp Nou davant l’Hèrcules (0-2). Però deixant de banda aquesta ensopegada el Barça porta una trajectòria gairebé immaculada, amb sis victòries de sis a camp contrari (amb un 0-8 a Almeria) i un històric 5-0 al clàssic que deixa el Reial Madrid dos punts per sota. Les expectatives són, doncs, immillorables.

EL dia después


Xavi: "La entrada de Ramos fue de una violencia extrema"
El jugador declara que el partido de ayer "fue incluso mejor que el 2-6 del Bernabéu"
EFE - Sant Joan Despí - 30/11/2010

Hoy es un día para ser culé", ha manifestado el centrocampista del Barcelona Xavi Hernández, probablemente el mejor jugador de la goleada (5-0) que el conjunto azulgrana le endosó anoche al Real Madrid en el Camp Nou. Xavi, el encargado de atender a los medios de comunicación tras el entrenamiento de esta mañana, ha invitado al barcelonismo a disfrutar de esta nueva ''manita'' al eterno rival y ha pedido que no hagan leña del árbol caído.

"No jugamos para reivindicarnos ni para enviar mensajes. Ni somos quién para decir que lo de ayer es una cura de humildad. En el Bernabéu será otra historia, seguro, pero lo de ayer fue una gozada y lo tenemos que disfrutar nosotros. Supongo que ellos ya estarán bastante jodidos. Además, conozco a los jugadores del Real Madrid, tengo amigos allí y son jugadores muy humildes", ha argumentado. El de Terrassa ha hablado, en el día después, de "euforia", de "inmensa felicidad" y de "satisfacción por el trabajo bien hecho" y ha destacado que, "más allá de un resultado histórico", lo más importante fue la "inmensa superioridad" que el Barça demostró ante el conjunto blanco.

"Es una maravilla sentirse así dentro del campo. Disfrutar de esta manera no tiene precio. Fue uno de nuestros mejores partidos, incluso mejor que el 2-6 del Bernabéu. Les superamos de forma brillante, siendo mejores que ellos en todo", ha destacado. El centrocampista de Barcelona cree que los mensajes que han ido llegando desde Madrid las últimas semanas les han servido "de motivación extra" y les van "de coña" para rendir al máximo nivel en partidos como el de ayer. "Cada uno puede decir lo que quiera en la sala de prensa, pero yo siempre he dicho que a nosotros nos gusta a hablar en el campo. Lo que queremos es competir en el terreno de juego. No se nos da bien otra cosa", ha afirmado al respecto.

Xavi incluso ha disculpado la reacción agresiva del madridista Sergio Ramos con él mismo y Carles Puyol tras su expulsión, aunque no la entrada a Lionel Messi, por la que vio la roja directa en el tiempo añadido. "Son cosas que pasan fruto de la tensión en el terreno de juego. Nosotros hemos perdido 4-1 en el Bernábeu y tienes una sensación muy mala, de rabia e impotencia. No hace falta que se disculpe por eso", ha declarado el mediocentro catalán, quien sin embargo, cree que la entrada de Ramos a Messi fue "de una violencia extrema " y ha recordado que hay un comité que deberá sancionar la acción.

Preguntado por si éste Barça es el mejor equipo de la historia, el centrocampista catalán se ha mostrado cauto: "Que lo digamos nosotros queda feo. Que hemos ganado muchas cosas, sí. Que jugamos muy bien al fútbol, también. De ahí a compararnos con los mejores equipos de la historia, creo que es muy pronto para decirlo". Lo que sí ha prometido Xavi Hernández es que el equipo no se ha cansado de ganar. "Tenemos una ganas intactas de seguir superando retos", ha subrayado.

Sabe que lo de ayer es "un golpe duro" para los de Jose Mourinho, que habrá que ver "cómo se recuperan" de ésta, pero también es consciente de que queda "muchísima Liga" y que el equipo aún no la tiene ganada. Su estelar actuación ante el Real Madrid lo reafirma como un claro candidato al ''Balón de Oro'', pero él ha insistido que no juega pensando en eso.

"Lo hago pensando en el equipo, no en premios individuales o en marcar dos o tres goles. Aunque claro que me gustaría ganarlo. Tanto si lo ganáramos Andrés (Iniesta), como yo, sería un premio al juego colectivo, a la filosofía Barça", ha apuntado. Por último, Xavi ha quitado hierro al gesto (una mano levantada y extendida recordando el 5-0) que hicieron algunos de sus compañeros al final del partido. "Igual estaban saludando", ha comentado con ironía, antes de añadir que "al final no se va a poder hacer nada, porque todo es una provocación" y que, a su entender, polemizar sobre eso es "una tontería".

El Barça deslumbra en el Mundo Mundial



http://www.lequipe.fr/Football/breves2010/20101129_234434_mourinho-est-tres-decu.html
http://www.gazzetta.it/gallery/Calcio/11-2010/classico/trenta-modi-dire-clasico-711968702075.shtml#20

http://www.ole.com.ar/futbol-internacional/Barcelona-Real-Madrid-Ole_0_380962040.html

http://www.lemonde.fr/sport/portfolio/2010/11/30/le-barca-survole-le-clasico-contre-le-real_1446693_3242.html

http://es.uefa.com/memberassociations/association=esp/news/newsid=1570748.html#goleada+barca+rival+camp+nou
http://www.clarin.com/deportes/

http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-espanhol/noticia/2010/11/barca-humilha-o-real-completa-quina-e-assume-lideranca-do-espanhol.html

Resum del partit del Barça 5-0 Madrid



Barça 5- 0 R. Madrid - Festa na Penya Barcelonista de Lisboa

La TVI de Portugal filmou a festa na Penya Barcelonista de Lisboa













HOJE FOI EFECTIVAMENTE, UM DIA ESPECIAL NA PENYA. ESTAVA A ABARROTAR, AS PESSOAS TODAS FELIZES ... LINDO DE VER. TIVEMOS AINDA A VISITA DA TELEVISÃO TVI, QUE ESTEVE DURANTE TODO O JOGO A FILMAR IMAGENS NA NOSSA PENYA. O PRESIDENTE FOI ENTREVISTADO AO FIM DO JOGO, E IRÁ PASSAR NA TVI24, OU HOJE AINDA À MEIA NOITE, OU AMANHÃ NO NOTICIÁRIO DAS 13 HORAS DA TVI24.

MANDO-TE MEIA DUZIA DE FOTOS, PORQUE A MÁQUINA NÃO TINHA MAIS BATERIA, EU NÃO CHEGUEI A IR A CASA, DIRECTAMENTE DE ROMA, E NÃO PUDE PÔR BATERIA NA MÁQUINA.

PODE, INCLUSIVÉ, VER-SE, NUMA DELAS O REPORTER DA TVI A FILMAR.
UM BEIJO MUITO GRANDE

5-0: El Barça se zampa al Real Madrid en noventa minutos de puro fútbol 'delicatessen'

5-0: El Barça se zampa al Real Madrid en noventa minutos de puro fútbol 'delicatessen'
Los goles de Xavi, Pedro, Villa (2) desarbolan al conjunto de Mourinho en otra exhibición del equipo de Pep Guardiola

El Barça ha dado otro auténtico baile al Real Madrid esta noche en el Camp Nou con un 5-0 que podría haber sido tranquilamente un resultado mayor. Lo peor para el Madrid no es la 'manita' sino la falta de argumentos y recursos que ha demostrado el conjunto de Jose Mourinho.

De hecho, para Guardiola no hacia falta ni vídeos motivadores ni declaraciones de Mourinho, el Barça ha saltado sobre el césped del Camp Nou con una clara vocación de monopolizar el balón. Disciplina táctica y presión ante un rival que en contraataque es un puñal efectivo pero que a los 22 minutos ya había recogido en las mallas el balón por sendos goles de Xavi y Pedro. Un auténtico huracán de juego. El Barça se ha dejado la piel en el campo y el Madrid la dignidad ya en los primeros instantes. El Barça, un tiralíneas. El Madrid, una sombra.

¡Cristiano contra Guardiola!

Y en un partido que íba suficientemente caldeado, sobre todo por las declaraciones de Mou, a la media hora, un feo gesto de Cristiano, que ha empujado a Guardiola en la banda, ha hecho levantar de indignación a los 98.255 espectadores del Estadi. El técnico azulgrana ha retenido el balón y CR7, frustrado, ha empujado al de Santpedor.

¡La que se ha liado entonces! Los jugadores del Barça han salido a recriminar al portugués su acción y el partido se ha paralizado con ambas banquetas enzarzadas en empujones y agarrones. Es un Barça-Madrid, caliente y en ebullición. El Madrid ha aprovechado el calentamiento azulgrana para posicionarse en el terreno de juego del Barça. Era la provocación justa para frenar al once de Pep.

Metrónomo Barça

El Madrid, en su enfurruñamiento permanente gracias a Mou, no ha tenido argumentos para seguir el ritmo de la melodia que marcaba el Barcelona. Un, dos, tres; un, dos, tres,... el Barça marcando el partido con un metrónomo y el Madrid, con el paso cambiado, que ha deambulado los noventa minutos sin ocasiones claras.

Más músculo en la segunda parte...

La segunda parte Mourinho ha movido sus fichas sacando al creativo Ozil y dando entrada a más músculo en el centro del campo con la entrada de Lass. Y es que la medular blanca ha sufrido mucho en la primera parte con los numerosos rondos azulgrana que han dado en bandeja las numerosas ocasiones de la delantera barcelonista.

Pero nada de nada, el Barça no ha dejado de apretar el acelerador y si la primera parte ha servido para poner las cosas en su sitio, en la segunda, Villa ha pasado cuentas con su principal 'Moutivador'. El 'Guaje' se ha asociado con sus compañeros, principalmente con Messi, para rematar al Madrid con dos goles: en el 54' y 57' para poner un póker de goles espectacular. Mourinho se lo miraba con cara de pocos amigos.

...pero más goles del Barça

En el segundo tiempo, el Barça se ha convertido en los globetrotters ante un desangelado conjunto blanco, sin ánimo ni convencimiento para seguir el juego barcelonista. ¿Orgullo? Ni por asomo. Algunas faltas (siete amarillas) para parar el juego azulgrana pero poco más. El Barça se ha paseado con rondos de más de cuatro minutos y el Madrid ni la olido.

Y han sido espectaculares los cambios de Guardiola con un Camp Nou en pie, dando un enorme homenaje a Villa, Pedro y Xavi cuando han sido sustituidos por Bojan, Jeffren y Keita.

Y el póker se convirtió en repóker

El Barça parecía contento con los cuatro goles. ¡Nada más lejos! El mejor equipo del mundo ha dado el mayor espectáculo del mundo, una obra maestra sin paliativos en el teatro azulgrana. Para ponernos de pie, para conservar en las hemerotecas y en las videotecas del mundo. Una auténtica lección y un festival de juego que se ha rubricado con el quinto gol de Jeffren -de la misma forma que aún recordamos el quinto gol de Iván Iglesias en la manita del 'Dream Team'. No ha marcado Messi pero el Madrid se ha comido cinco golitos como cinco goles. Los argumentos del Barça, fútbol.

Los argumentos de la afición que ha llenado el Camp Nou, civismo y sentido del humor ante Mourinho y las malas manera de Sergio Ramos -cazando a Messi y agrediendo a Puyol-. Hoy el barcelonismo tiene que ponerse un diez, por comportamiento y por seguir disfrutando de un equipo que temporada tras temporada reiventa el fútbol. Hoy acabo esta crónica de pie: ¡Ave Barça!

El Barça humilla al Madrid con otra 'manita' histórica¡Baño histórico al Madrid!.


El Barça humilla al Madrid con otra 'manita' histórica

¡Baño histórico al Madrid!.


16 años después de la histórica 'manita' de 1994, el Barça volvió a golear por 5-0 al Real Madrid. Xavi, Pedro, Villa (2) y Jeffrén fueron los autores de los tantos.
Fue una noche que perdurará para siempre en la memoria de todos los culés. Como la de aquel 8 de enero de 1994, cuando Romário, con tres goles, Koeman e Iván Iglesias destrozaron al Madrid de Jorge Valdano. O la del 2-6 de hace dos temporadas en el Bernabéu. Guardiola continúa aumentando su leyenda. Primero como jugador, y ahora como entrenador, se ha ganado, por méritos propios, el título de 'bestia negra' del equipo blanco.

Cantera contra cartera

Si una cosa volvió a quedar clara en el derby es que Barça y Real Madrid son dos mundos opuestos. Por juego, por estilo e incluso por concepción. Son miles las evidencias que lo demuestran. Algunas tan claras como las alineaciones. La del Barça, con ocho futbolistas formados en 'casa' (a los que luego se sumarían Bojan y Jeffrén), y la del Madrid, con sólo uno: Iker Casillas. Cantera contra cartera. El once del Madrid, construido a base de talonario: sus once 'gladiadores' le costaron al club de Florentino Pérez 300 millones de euros; un escándalo en comparación con los 90 millones del Barça (40 de Villa, 30 de Alves, 15 de Abidal y 5 de Piqué). Sólo por Cristiano Ronaldo, Florentino Pérez ya pagó más: 100 millones. Escandaloso.

Baño de fútbol

Y eso por no hablar del juego. Aunque los resultados de azulgranas y blancos sean equiparables en la Liga -ahora los de Guardiola son líderes por dos puntos-, ahí no hay discusión posible: el fútbol del Barça está a años luz del del Madrid. Su estilo de ataque, espectacular, rápido, de 'tiqui-taca', enamora a todo el mundo. El de los de José Mourinho, en cambio, aburre hasta a las ovejas. Su defensa y su contragolpe son descomunales, sí. Posiblemente en eso son los mejores del mundo. Pero cuando esas dos facetas le fallan, sus argumentos se vienen abajo.

Y eso fue lo que le pasó al Madrid este lunes histórico. Ya puede Florentino tirar de talonario para intentar acercarse a su rival. El baño que le dio el Barça fue tan descomunal, tan despiadado, que a muchos les vino a la cabeza la célebre frase del ex presidente blanco Vicente Boluda: el "chorreo" que sufrió su equipo en el Camp Nou fue inapelable.

Xavi y Pedro ponen el 2-0... ¡a los 18 minutos!

No hubo ni un instante de tregua. A los cinco minutos, Leo Messi ya había dado su primer aviso estrellando en el poste una vaselina casi sin ángulo. Si llega a entrar, se hunde el estadio. Y a los 18', los de Guardiola ya ganaban por 2-0. Como también dijo en su día Bernd Schuster, "no hace falta decir nada más".

El 1-0 llegó en el 10'. Iniesta asistió en profundidad desde la frontal, Marcelo despejó mal en el punto de penalty y Xavi, entrando desde atrás, batió a Casillas elevando el esférico en el área pequeña.

El Madrid intentó reaccionar, y Valdés evitó el empate tras sendos disparos de Di María (12') y un casi 'autogol' de Abidal (14'). Pero no hubo lugar para la alarma, porque sólo fue un espejismo. El canto del cisne madridista.

Pedro puso rápido las cosas en su sitio marcando el segundo. Xavi centró desde la derecha. Villa, ubicado como extremo en la otra banda, superó a Ramos en el área, centró, Casillas llegó a desviar... pero Pedro, solo a puerta vacía, remachó a puerta vacía (2-0, 18'). ¡Y aún quedaba todo el partido por delante!.

Cristiano Ronaldo provoca empujando a Guardiola

El Madrid intentó frenar el ciclón azulgrana llevando el partido a su terreno. A falta de fútbol, recurrió a otra de las grandes bazas de Mourinho: la provocación. Cristiano Ronaldo empujó a Guardiola en un lance porque el técnico culé no le dio el balón en un saque de banda. Y se armó una tangana. Iniesta se encaró con él, Valdés estuvo a punto de llegar a las manos con el luso... e Iturralde zanjó el incidente sacándole una amarilla a ambos.

El Barça cayó en la trampa. El incidente le descentró, y ello permitió al Madrid sobrevivir hasta el descanso. Cristiano Ronaldo, incluso, dio por primera -y última- vez señales de vida: un lanzamiento de falta que salió rozando el poste (35'). Ahí se acabó su triste bagaje. Una vez más, el portugués, viva imagen de la impotencia blanca, se quedó sin marcarle un gol al Barça...

A Mourinho ni siquiera le quedó la excusa del arbitraje. Porque el de Iturralde, más que correcto, perjudicó en ocasiones al Barça. Al filo del descanso, el colegiado vasco saldó un codazo de Carvalho a Messi con una cartulina amarilla al argentino, supuestamente por fingir.

Villa se desquita con dos goles

La segunda mitad fue el desmelene para todos los culés. El rondo del Barça fue inacabable, y el Madrid, a remolque, completamente rendido, ya no sabía que hacer para acabar con su pesadilla. Parecía un partido de niños contra adultos. En el 47', Casillas salvó a los suyos en una doble ocasión de Messi y Villa; en la jugada siguiente, el árbitro anuló un gol al '10' del Barça por una falta previa de Pedro. Y en el 51', Xavi envió fuera una asistencia de Messi.

Fue el preludio de lo que le esperaba al Madrid, porque aún no había empezado el festival de Villa. El asturiano se desquitó de su sequía goleadora marcando dos goles. Y ambos a pase de su 'socio' Leo Messi. El 3-0, en el 55'. Y el 4-0, en el 57'. Dos acciones casi calcadas en las que superó a Valdés en el mano a mano.

Con 4-0 en el marcador, el Camp Nou se recreó. Y la víctima favorita de la afición local, cómo no, fue José Mourinho. El luso, protagonista en pancartas como la que decía "Hoy, mañana y siempre, Mourinho traductor", tuvo que escuchar luego cánticos como el clásico "Vete al teatro, Mourinho, vete al teatro", o el novedoso "Sal del banquillo, Mourinho sal del banquillo". La fiesta la cerró Jeffrén marcando el 5-0 con el tiempo casi cumplido. La imagen de Sergio Ramos, expulsado por una brutal entrada a Messi en el descuento, fue el fiel reflejo de la impotencia 'merengue'. El Barça está a años luz... y ya es líder de la Liga.

Ficha técnica:
FC Barcelona: Valdés; Alves, Puyol, Piqué, Abidal; Busquets, Xavi (Keita, m.86), Iniesta; Pedro (Jeffren, m.86), Messi y Villa (Bojan, m.76).

Real Madrid: Casillas; Sergio Ramos, Pepe, Carvalho, Marcelo (Arbeloa, m.60); Xabi Alonso, Khedira; Di Maria, Özil (Lass Diarra, m.46), Cristiano Ronaldo y Benzema.

Goles: 1-0, m. 10: Xavi. 2-0, m.18: Pedro. 3-0, m.55: Villa, 4-0, m.57: Villa. 5-0, m. 90+1: Jeffren.

Árbitro: Iturralde González (col. vasco). Mostró cartulina amarilla a Víctor Valdés (m.32), Cristiano Ronaldo (m.32), Villa (m.34), Pepe (m.36), Messi (m.45), Xabi Alonso (m.51), Marcelo (m.56), Casillas (m.56), Carvalho (m.71), Sergio Ramos (m.73), Khedira (m.75) y a Puyol (m.80). Expulsó a Sergio Ramos (m.92) por agredir a Puyol.

Incidencias: 98.255 espectadores asistieron al encuentro correspondiente a la decimotercera jornada de Primera División, disputado en el Camp Nou. En el palco se encontraban, entre otras autoridades, el presidente en funciones de la Generalitat, José Montilla; el vicepresidente en funciones de la Generalitat, Josep Lluís Carod Rovira; y el presidente del Parlament, Ernest Benach.

David Villa strikes twice as slick Barcelona thrash Real Madrid


David Villa strikes twice as slick Barcelona thrash Real Madrid

José Mourinho always insisted that this game would not be decisive but it felt like it last night. He insisted that, having enjoyed the best start of any coach in the club's history, Madrid would lose one day but he did not expect to lose like this. Real Madrid, so impermeable before, were punctured tonight. Five times. A stunning 5-0 win represents the worst league defeat Mourinho has suffered in his career.

The chant going round this stadium, inspired by Mourinho's infamous accusation that Leo Messi had play-acted during a Chelsea-Barcelona Champions League, clash was clear: "Mourinho, go to the theatre." He might have wished he had. There would have been little comfort in the fact that this Barcelona side are a genuinely special one. Pep Guardiola's side were imperious, their control of the ball often breathtaking.

Speaking of genuinely special, if this was indeed the game that would decide who was the best player in the world, there can be only one answer. Leo Messi may have failed to score for the first time in 10 games but his performance – with those of Andrés Iniesta, Xavi Hernández and Sergio Busquets – was nonetheless sublime. There were fewer brilliant dribbles, less fantasy. But there was a stunning assuredness of touch and impeccable precision in the passing. This was the Messi who controls the game. And then decides it

In terms of talent per square metre, a case could be made for considering this the greatest club match ever. There were 11 World Cup winners on the pitch at the start, plus 10 candidates for this year's Ballon d'Or and, wherever you looked there stood a man who could be considered the planet's best in his position. Then, of course, there were the two men with the strongest claims upon being the finest footballer around, men who have come to define their clubs: Messi and Cristiano Ronaldo.

For the pair there was a sense of this being something of a final frontier. Ronaldo has never scored against Barcelona; Messi was yet to get a goal against a Mourinho side. The last two winners of the Ballon d'Or, they had scored against everyone else. Ronaldo reached 50 goals for Madrid quicker than anyone in the club's history – hitting the half century in just 52 games. In the other corner, Messi – scorer of 13 in 10 and provider of five assists – has 70 in his last 71 games.

But it was Xavi, the ideologue behind Spain's World Cup success, whom the Spaniards consider the strongest candidate to win this year's Ballon d'Or, who opened the scoring after nine minutes. Messi, who spent much of the game dropping off from his 'false No 9' role into midfield, content to play simple passes and keep the ball moving, combined with Xavi deep in midfield. Opening up his body, the Argentinian swept the ball to the left for Iniesta. His pass into the box found Xavi running though and as the ball sat up fortuitously off his heel, he was able to nudge a volley past Iker Casillas.

It was the perfect demonstration of Barcelona's football. Short, clever passing, a man always in support. Even the goalkeeper, Víctor Valdés, refused to thump long aimless balls up the pitch. Barcelona did things that would be risky for any other side.

Soon, the Camp Nou was roaring again. Villa collected, delivering a cross that Casillas could only just reach. As the ball squirmed away from him, Pedro got ahead of Marcelo to push it over the line to make it 2-0. Almost immediately, it was nearly three – Iniesta's sumptuous assist found Villa clean through but he was fractionally offside.

Madrid were not finished. They had little of the ball but when they did recover possession they broke rapidly and with murderous intent. When Guardiola refused to give the ball back to Ronaldo on the touchline, there was edge too.

Ronaldo, while increasingly irritated, was coming into the game. A shot flashed wide, a free-kick dipped past the post and just before half-time he appealed for a penalty as Valdés dived at his feet. The referee, Iturralde González, gestured for him to get up. He clearly felt that Ronaldo had looked for the penalty and replays suggested that although Ronaldo may have looked for it, he may also have found it. Still Barcelona continued to move the ball around with a smooth, slick quality that Madrid could not match.

Within two minutes of the second half starting, Messi had the ball in the net only to be called back for offside. He, Pedro and Villa had already made a mess of a superb opportunity in the Madrid area. And four minutes after that, Messi slipped an angled delivery through for Xavi. Unfortunately for Barcelona it was not the only thing that was angled: as Xavi stepped away from Casillas he could not wrap his foot round the ball sufficiently to prevent it going into the side netting.

When Messi did much the same thing three minutes after that, Villa made no mistake. Messi's pass was again perfectly weighted through the gap and Villa, sneaking in behind Pepe, struck cleanly into the net for his seventh of the season.

Almost immediately, he got his eighth. Again Messi provided the angled through ball. Again, Villa slipped behind the defence. This time he toe-poked the ball past his international colleague. Jeffren rounded the game up with the fifth in stoppage time to complete a miserable night for Rea

Mou: "Vorrei rigiocare domani"


La Gazzetta dello Sport.it


JOSE' MOURINHO: "Non è un'umiliazione, ma sicuramente la peggior sconfitta della mia carriera: non avevo mai perso 5-0. È un risultato che ti lascia l'amaro in bocca ma è facile da digerire perchè non ha conseguenze. Una squadra ha giocato al massimo - continua - e l'altra ha giocato molto male. È stata una vittoria meritata per loro e una sconfitta meritata per noi. Però non cambia niente, il campionato resta equilibrato e sarà così fino alla fine. Nei primi due gol presi abbiamo rasentato il ridicolo. Il Barcellona ha dimostrato di essere un prodotto finito, noi ancora non lo siamo anche se fino a questo momento avevamo fatto delle belle partite. Mi piacerebbe rigiocare domani e non aspettare sabato. I giocatori con carattere dopo una sconfitta così devono rigiocare subito"

JOSEP GUARDIOLA: "Dedico questo successo a Reixach e Cruyff che sono quelli che ci hanno mostrato la via. Questa è la vittoria di tutti coloro che in 15 anni hanno creduto a questo modo di giocare a calcio. In nessuna parte del mondo c'è una società che vince così tanto puntando sui ragazzi della terra da cui proviene. E' vero che si tratta solo di una partita e che sono solo tre punti in più in classifica, ma vincere in questo modo è qualcosa che ci porteremo dietro per parecchio tempo".

DAVID VILLA: "Il Barcellona è stato sicuramente superiore, giocando nel modo che preferisce. Il Real non era a suo agio e non sapeva cosa fare. Abbiamo dominato il centrocampo, il punto forte della nostra squadra. Ora siamo due punti avanti e molto felici, ma dobbiamo continuare a lavorare visto che siamo solo in novembre e dobbiamo continuare a vincere".

CARLES PUYOL: "E' stata una grande partita, in cui abbiamo giocato molto bene. E' una vittoria importante per il nostro morale e la nostra fiducia, ma dobbiamo continuare a giocare in questo modo perché la Liga non è ancora finita".

Barça divino - Mou umiliato


Barça divino - Mou umiliato
Barça incontenibile

I blaugrana vincono 5-0 il Clasico e tornano in vetta alla Liga. Real mai in partita, colpito da Xavi e Pedro nel primo tempo, due volte da Villa e da Jeffren nella ripresa. Nel finale espulso Sergio Ramos. Primo k.o. dell'anno per le merengues
BARCELLONA (Spagna), 29 novembre 2010 - La "manita", la cinquina, è umiliante e fa perdere la testa. Il Barcellona si conferma signore indiscusso della Liga, rifilando un 5-0 senza appello al Real Madrid nel Clasico con tutti gli occhi del mondo addosso. La squadra di Pep Guardiola (ormai signore della sfida più importante di Spagna che ha sempre vinto da quando guida il Barça) dà una lezione di calcio a quella di José Mourinho (mai vittorioso contro i blaugrana): talento cristallino, giocate spettacolari, un ritmo forsennato e un attacco letale che regalano ai blaugrana la vittoria più larga degli ultimi 16 anni nei confronti coi rivali di sempre. Colpiscono Xavi e Pedro nel primo tempo, due volte Villa nella ripresa, sempre ispirato da Messi, prima della cinquina firmata da Jeffren e del minuto di follia di Sergio Ramos, espulso. Cristiano Ronaldo è l'unico merengue che prova a combinare qualcosa (poco): Ozil è un fantasma che resta sul campo 45', Benzema (titolare al posto dell'infortunato Higuain) lo imita, Di Maria gira a vuoto e il centrocampo madrileno viene surclassato da quello blaugrana. A tutto questo si aggiunge anche la peggior prestazione di quella che, prima di questa partita, era la difesa meno battuta della Liga: ne esce fuori la prima sconfitta stagionale per la truppa di Mourinho, una batosta terribile da cui non sarà semplice riprendersi.


Il primo gol di Xavi. Ap show blaugrana — Nonostante la pioggia battente, lo spettacolo comincia subito. Ed è solo merito del Barcellona, con i tre attaccanti che si scambiano continuamente la posizione facendo ammattire la difesa del Real, e il duo Xavi-Iniesta in forma Mondiale. Messi apre il conto delle occasioni al 5', quando manda un colpo di biliardo mancino da posizione impossibile a stamparsi sul palo. Il gol arriva al 10': Iniesta inventa un assist da sogno per liberare Xavi davanti a Casillas, Marcelo in scivolata manca l'intervento alla disperata e il centrocampista blaugrana può controllare di tacco e far esplodere il Camp Nou. La reazione della truppa di Mou passa per i piedi di Cristiano Ronaldo, che al 14' prova a smarcare Benzema che però viene anticipato all'ultimo istante da Abidal. Il Barça invece non sbaglia poco più tardi: Villa centra un pallone dalla sinistra, la deviazione di Sergio Ramos rende impossibile la parata di Casillas e Pedro sulla linea di porta firma il 2-0. Il Barça rifiata col possesso palla (59% al 45'), pronto a colpire in contropiede. Il Real riordina le idee ma può contare solo sul nervoso Ronaldo (che spinge addirittura Guardiola, rimediando un giallo), visto che gli altri assi fanno da spettatori non paganti. Messi è ispirato ma chiude il tempo simulando di aver preso una gomitata in faccia da Carvalho: ammonito.


David Villa, 29 anni, 8 gol nella Liga. Reuters villa suona due volte — Mourinho riparte con Diarra a centrocampo al posto del fantasma di Ozil per mettere più pressione a Xavi. Ma la mossa non dà frutti, perché il Barcellona riparte col piede sull'accelleratore. Villa e Xavi perdonano Casillas due volte nei primi sette minuti, ma la difesa delle merengues sembra quella allegra di prima dell'arrivo di Mou e il Barça negli spazi va a nozze. Messi al 10' lancia Villa sul filo del fuorigioco e l'ex Valencia firma il gol dell'inatteso 3-0. Il Real sembra un pugile suonato che viene spedito al tappeto senza più possibilità di rialzarsi appena tre minuti dopo: Messi a centrocampo apre con una palla fantastica il contropiede di Villa, che si presenta solo davanti a Casillas e lo fredda con un tocco di esterno destro. Per il numero 7 è l'ottavo gol stagionale nella Liga, per il Real un baratro dal quale risalire è impossibile.

l'umiliazione — E le merengues non risalgono, anzi affondano. Rischiano la cinquina quando entra Bojan (alla mezz'ora al posto di Villa) che in due minuti sfiora per due volte la rete. Poi al 46' arriva il quinto gol, firmato da Jeffren su grande assist di Bojan. E Sergio Ramos, responsabile dell'ultima rete, perde la testa: al 47' stende Messi con un fallaccio che gli costa il rosso, poi tira una manata in faccia a Puyol e uno schiaffo a Xavi. Per il Madrid un'umiliazione pesantissima, considerando anche gli 8 cartellini gialli (compresi quelli ai diffidati Pepe e Carvalho che sabato salteranno la sfida col Valencia lasciando Mourinho senza difesa): in un colpo solo ha perso la faccia, l'imbattibilità esterna che durava dal 16 gennaio e il primato nella Liga (ora comandano i blaugrana, 34 punti contro 32 dopo 13 giornate). Ma contro questo Barcellona non c'era niente da fare.

Davide Chinellato
© RIPRODUZIONE RISERVATA

Mourinho «est très déçu»


Mourinho «est très déçu»


José Mourinho, l'entraîneur du Real Madrid, a reconnu la supériorité totale du Barça lors du Clasico (0-5), lundi, au Camp Nou : «Je repars très déçu car j'attendais beaucoup plus mais les joueurs aussi, individuellement et collectivement. Après un match aussi mauvais et un résultat aussi négatif, tu dois jouer à nouveau et il faut gagner à nouveau. Ils (les joueurs du Barça, NDLR) ont très bien joué, ils ont fait un match fantastique. Nous avons très mal joué, c'est un résultat historiquement négatif. La saison n'est pas terminée».

Son milieu de terrain, Xabi Alonso, a gardé la même ligne devant la presse : «Ils ont été meilleurs à tous les niveaux. Il ne nous reste plus qu'à apprendre des erreurs que nous avons commises. C'est clair que la Liga est encore longue et que ce n'est pas fini. On verra avec le temps si on accuse le coup (après cette défaite, NDLR)». (avec AFP)

Le Barça humilie le Real


Le Barça humilie le Real

Le FC Barcelone a littéralement humilié le Real Madrid (5-0), lundi, au Camp Nou.

La formation blaugrana a frappé fort et devient leader.

Au sommet de la Liga, au sommet de l'Europe, et peut-être au sommet du jeu, il y a désormais le Barça. 620 millions de paires d'yeux ont assisté, ce lundi, à son couronnement. Dans son royaume, le Camp Nou, devant son public, ébahi, l'équipe de Pep Guardiola a tout pris au Real Madrid (5-0). Son trône. Son statut de meilleure défense du Championnat, son invincibilité depuis le début de saison. Sa confiance. Son honneur. Elle lui a tout pris, et tout appris, pour la cinquième fois d'affilée, ça commence à faire beaucoup. Venu avec l'Inter la saison dernière éliminer les Blaugranas en demi-finale de la Ligue des champions, José Mourinho a cette fois bien compris sa leçon de catalan.

Une leçon administrée en toute sérénité, ou presque, malgré la pluie battante : techniquement et tactiquement dominé, le Real Madrid a regardé son adversaire se poser la couronne sur la tête. Guardiola avait annoncé la couleur : «Nous attaquerons, et ils contre-attaqueront». Le Barça a attaqué, le Real n'a pas contre-attaqué. Pour cela, il aurait fallu avoir le ballon, et les Madrilènes l'ont regardé souvent de loin, dans les jambes de Xavi, Messi ou Pedro. Très vite, ils ont compris que ces 90 minutes allaient leur sembler une éternité : à la 10e, Xavi ouvrait le score sur un service millimétré d'Iniesta ; à la 20e, Pedro doublait la mise après plus de 20 passes consécutives de son camp.

Au retour des vestiaires, où Mesut Özil, l'habituel grand artisan du jeu merengue, avait été laissé par Mourinho, c'était, encore, le Barça qui faisait le jeu et, encore, le Barça qui marquait : David Villa, sur deux passes de Messi, fusillait Casillas d'un tir croisé du droit (55e), puis d'un pointu (58e), avant que Jeffren, à peine entré, ne pousse l'humiliation plus loin (90e+1). Barcelone enchaînait les buts, le Real (qui a presque encaissé autant de buts en une soirée que depuis le début de saison, 5 contre 6) enchaînait les fautes (20) : 7 cartons jaunes récoltés, dont un par Cristiano Ronaldo qui, par ses provocations, espérait sans doute susciter une réaction de ses partenaires. Il n'en a rien été. Le Real avait perdu le titre pour trois points la saison passée. Tous têtes baissées, comme accablés par cette funeste soirée, les Madrilènes ont forcément dû y repenser. En face, c'était bien plus qu'un club, qui leur a infligé bien plus qu'une simple défaite. A.-S.BOURDET

Cinco olés ao Real e Barcelona na liderança


Cinco olés ao Real e Barcelona na liderança

O Barcelona goleou esta noite o Real Madrid e saltou para a primeira posição da liga espanhola. À 13.ª jornada da liga espanhola, o Real Madrid sofreu a primeira derrota.

Com o estádio cheio e muito entusiasmo dos adeptos, desde cedo o Barça deu sinais de estar em noite mais inspirada e logo aos cinco minutos Leo Messi faz um remate em jeito que não dá golo por centímetros: a bola bate no poste da baliza de Casillas, que estava já batido.

Não foi preciso esperar muito para que Xavi abrisse o activo, estavam jogados 10 minutos de jogo. Di María e Abidal dão sinal de resposta do Real e quase marcam, mas aos 17 minutos Pedro aproveita uma desatenção da defesa da equipa de Mourinho e faz o 2-0 com que se chegou ao intervalo - pelo meio, Ronaldo terá sofrido uma grande penalidade que o árbitro não assinalou.

À entrada para a segunda parte, Mourinho fez sair Ozil e entrar Lassana Diarra. O Real não melhorou e continuaram a ser do Barcelona as melhores ocasiões de golo. Em noite mágica, a equipa catalã continou a marcar e a encantar.

David Villa fez o 3-0 aos 56 minutos e logo a seguir (59) o 4-0, após assistência brilhante de Messi. Celebrou o público afecto ao Barcelona com olés que se prolongaram até final da partida, naquela que será, seguramente, a mais frustrante derrota de José Mourinho.

Já em período de descontos, Jeffren fez o 5-0 e Sérgio Ramos viu logo de seguida o cartão vermelho, por dar um pontapé em Messi.

As consequências da primeira derrota do Real Madrid na era José Mourinho são a queda para o segundo lugar (agora a dois pontos do rival directo) e, por certo, uma semana difícil para a equipa da capital.

Mourinho sofre em Barcelona a derrota mais pesada da carreira


Mourinho sofre em Barcelona a derrota mais pesada da carreira

O Real Madrid perdeu a liderança da Liga espanhola após ter sofrido em Barcelona uma mão-cheia de golos (0-5), naquela que foi a derrota mais pesada da carreira de José Mourinho.

No dia do 111.º aniversário do Barcelona, a partida começou da melhor maneira para a equipa de Pep Guardiola, que aos dez minutos já estava em vantagem: Xavi, a passe de Iniesta (a bola ainda desvia num adversário), ficou isolado diante de Casillas e não teve dificuldades em inaugurar o marcador.

Poucos minutos depois, Pedro apontou o segundo para os “blaugrana”. Após uma defesa incompleta de Casillas a remate de David Villa, Pedro ampliou a vantagem do Barcelona para 2-0.

O Real Madrid tardou a reagir, e só aos 35’ ameaçou a baliza de Victor Valdés: Cristiano Ronaldo, na marcação de um livre directo, fez a bola passar muito perto do poste, naquela que foi a primeira oportunidade de perigo dos “merengues” na partida. Ainda antes do intervalo, terá ficado por assinalar uma grande penalidade a castigar o derrube de Cristiano Ronaldo por Valdés.

Voltou a ser o Barcelona que entrou melhor na segunda parte. A primeira ameaça coube a Xavi, com Casillas a corresponder com uma boa defesa. Mas aos 55’ o guarda-redes do Real Madrid não pôde fazer nada para evitar o terceiro dos catalães e o primeiro de David Villa. O avançado, que pouco antes tinha rematado à malha lateral da baliza, ampliou o resultado para 3-0 e três minutos depois apontou o 4-0: a passe de Messi, isolou-se frente a Casillas e “bisou” na partida.

O domínio “blaugrana” continuou a ser evidente, mas o marcador só voltou a funcionar nos descontos: aos 90+1’, Jeffren conclui uma jogada de Bojan Krkic pela direita e fez o 5-0 final. A partida ficou manchada por desacatos nos instantes finais, com Sergio Ramos a ser expulso por uma falta muito dura sobre Messi e uma agressão a Puyol.

Esta foi a primeira derrota de José Mourinho enquanto treinador do Real Madrid e a mais pesada da carreira do técnico português.

Antes deste 5-0 em Camp Nou, os piores resultados do técnico português em jogos oficiais eram desaires por 3-0, ocorridos em quatro ocasiões: (Marítimo-Benfica em 2000/01; Belenenses-FC Porto em 2001/2002; Middlesbrough-Chelsea em 2005/06; e Sampdoria-Inter em 2008/09).

Os “merengues” levavam também 26 jogos oficiais sem conhecer o sabor da derrota, mas acabaram por cair com estrondo em Camp Nou.

Com esta derrota, o Real Madrid deixou de ter a melhor defesa da Liga espanhola e perdeu a liderança para o Barcelona. Os “blaugrana” somam 34 pontos, mais dois que os “merengues

T’estimo, Barça (5-0)


T’estimo, Barça (5-0)

El FC Barcelona ha golejat el Reial Madrid per 5-0, amb gols de Xavi, Pedro, Villa (2) i Jeffren, en una nit inoblidable. Els de Guardiola, amb un futbol exemplar en tots els sentits, se situen líders de Primera.

Recordeu aquesta data: 29 de novembre del 2010, 111è aniversari de la història del Club. És el dia en què el FC Barcelona li va endossar un altre 5-0 al Madrid en una de les lliçons de futbol més espectaculars en la història dels clàssics. Els gols de Xavi i Pedro en la primera part i els de Villa (2) i Jeffren en la segona han noquejat l'etern rival. No han estat vuit, però sí cinc.

El pitjor: que aquest clàssic només valia tres punts i que el Barça només avantatja amb dos punts el Madrid a la classificació, perquè el futbol mostrat per uns i altres aquesta nit ha estat a anys llum. 'T'estimo, Barça', com deia el mosaic previ al matx.

Exhibició inicial

L'inici del clàssic no ha defraudat. Més que res, per la intensitat i la finor amb què ha sortit el FC Barcelona, que ha necessitat sis minuts en enviar una pilota a la fusta mitjançant Messi i deu en fabricar l’1-0 amb una brillant associació entre Iniesta i Xavi. El Madrid no s'havia assabentat de res quan just després ha arribat també el segon, en una combinació entre Villa i Pedro. Això és futbol del bo. Quin inici local! De videoteca.

Soroll contra futbol

Amb el 2-0 en contra, el Madrid, grogui fins al moment, ha reaccionat escalfant el partit: una empenta de Cristiano Ronaldo a Guardiola quan aquest ha preferit cedir-li la pilota a un company del portuguès ha encès el Camp Nou i a la resta de protagonistes. Hi ha hagut picabaralla i grogues per al jugador blanc i per a Valdés. Al Madrid li ha sortit regular la jugada: ha frenat momentàniament el Barça, que, alhora, ha convertit el camp en un enorme rondo. L'equip no havia caigut en l’excitació desitjada pels visitants. S’havia d'allunyar del soroll. Només jugar i jugar.

Aquí està Villa

La bogeria ha arribat a la represa. Villa ha amenaçat en diverses ocasions amb la desmarcada fins que aquesta ha sortit a la perfecció. En dues ocasions. En totes dues, Messi li ha posat la pilota a l’espai a l’asturià i en totes dues el '7' ha demostrat el perquè del seu fitxatge. Aquí està Villa: 3-0. Aquest és Villa: 4-0. El Madrid, amb Lass al camp, era un ninot en mans d'un Barça pletòric.

La maneta, a càrrec de Jeffren

Amb el 4-0 al marcador era inevitable pensar en aquell 8 de gener de 1991 en què el Barça li permeti cinc al Madrid. El Camp Nou era una festa en forma d'ona i càntics interminables. Semblava que el cinquè no llegiria subhasta que Jeffren remata una jugada de Bojan per la dreta. Era la maneta desitjada. El cinquè. El Madrid, desquiciat, ha tancat el matx amb una brutal entrada de Ramos a Messi.

dilluns, de novembre 29, 2010

Cuando gana el fútbol


Cuando gana el fútbol
JOSÉ SÁMANO 29/11/2010

Cuando la propaganda dejó paso al fútbol, arrolló el Barça, infinito por ahora, ni siquiera al alcance de la verborrea de Mou y sus múltiples portavoces, desclasificados, él y ellos, en el gran clásico. No hubo otro Madrid que el de los alerones de Cristiano y Carvalho, el de la impotencia final de Ramos y otros, poca cosa para medirse a un Barça que fue el Barça, que discutió el partido desde el arranque a partir de la pelota, del fútbol. Y ganó el fútbol, una vez más. El equipo azulgrana no se dejó desquiciar por un adversario que nunca quiso discutir en el césped, timorato de entrada, arisco después, un monigote más tarde, desnortado al final. Nada que ver con ese Madrid avasallador de las jornadas precedentes, en muchas faenas afeitadas.

Llegado el clásico, fue un Madrid aún peor que el de las últimas temporadas, las de Capello, Schuster, Juande o Pellegrini, por más que Mourinho cope más portadas a favor. Un títere de un Barça que le dio una soberbia lección futbolística, sin polémicas, sin teatros, hasta con un árbitro a la altura del día del fin del mundo, por mucho que Mou le pusiera en la diana en las vísperas. Solo fútbol, el que domina este Barça, A cobijo en el banquillo, no hubo partido de Mou. Juegan los jugadores y es hora de que algunos entrenadores diserten sobre fútbol, ni más ni menos. Donde no llegan los técnicos están los futbolistas porque el fútbol les pertenece a ellos. Ya debería saberlo todo técnico. Que algunos no se empecinen en aparecer como trinitarios. Ni siquiera la goleada recibida anoche vaticina un Madrid a la intemperie, pero todo indica que para que este Barça capitule no hay otro remedio que vencerle con la pelota. No basta con el atrezo mediático. Ni siquiera con el Madrid puro del primer acto en el Camp Nou. Tampoco con el interizado Madrid de Lass por Özil. El fútbol era del Barça, no de los pizarristas. Suele ocurrir.

Anoche, en el tiempo verdadero, el de los jugadores, con Mourinho sin focos, el Barça no se desnaturalizó ante el eco de su rival. El Madrid nunca tuvo un plan, o si lo tuvo no se aplicó, sometido de principio a fin por un contrario con un gen inalterable. El tuétano del Barça, un equipo cuya autoría está muy repartida, de La Masía al Camp Nou, del dream team al Pep team. El Madrid de Mou aún es germinal. Su obra, si se concreta, todavía es un borrador. No hay, no ha habido, entrenador que se anticipe al fútbol. El fútbol es de los jugadores y, caso del Barça, en ocasiones estos se entregan a una partitura determinada.

Ellos imponen su papel y el míster les apadrina. No es al revés. Por eso no hay tampoco un Barça de Guardiola. Hay un Barça, por mucho que se entrene a su antojo, como antes lo hizo al de Cruyff, Van Gaal o Rijkaard. Lo sabe Pep, que siempre exhibe a sus jugadores, convencido de que sin ellos no es casi nadie. El Barça ha sobrevivido a cada técnico, la obra se ha ido perfeccionando. El Madrid hace tiempo que tiene prisa, le pueden las urgencias, cada técnico es solo una nueva secuencia de una película sin fin, por mucho escaparate que esta tenga. Quizá Mourinho consiga el último plano, pero le falta tiempo. No es una excusa. Simplemente, el juego no le pertenece por ahora. Eso es cosa del Barça. Del Barça de memoria, la de Xavi, Iniesta, Messi, Pedro, Villa, Valdés... Ese equipo en el que, como anoche, su estrella se pone al servicio del recién llegado: Messi, mosquetero de Villa. Nada que ver con Cristiano, otra vez invisible en el Camp Nou. Por ahora, al Barça le gana el fútbol mientras el Madrid está en manos de Mou, no en sus pies. Lo contrario de Guardiola, a los pies de sus chicos.

Cristiano se cala hasta los huesos


Cristiano se cala hasta los huesos
Bajo la lluvia y tras el segundo gol, Mourinho se metió en el banquillo y no volvió a salir


"¡Joder... joder... joder...!". Las voces de Casillas se apagaron en la atmósfera húmeda. Pedro acababa de meter el segundo gol del Barça. Una lluvia suave se precipitaba sobre el campo y sobre los hombres. Mourinho, enfundado en una gabardina negra, observaba los acontecimientos inmóvil. El agua se le condensaba en las pestañas cuando Cristiano se dirigió hacia él haciendo gestos aspaventosos, tal vez denunciando el mal funcionamiento de algo así como que no le llegaran suficientes balones, o pidiendo alguna indicación salvadora.
El técnico no le dijo nada. No hubo una réplica gestual por parte de Mourinho, que permaneció impertérrito mirando a su estrella, como una estatua que observa desde fuera el terrible problema que se plantea dentro de la cancha. Ahí, condenado a jugar una hora más contra corriente, sin nuevas consignas, sin más planes que arreglárselas como mejor entienda, sin un guiño de consuelo, se quedó Cristiano.

El partido del entrenador se había terminado. Empezaba el partido de los jugadores. Mourinho lo supo porque resolvió meterse bajó la bóveda de metacrilato del banquillo, protegerse de la borrasca, y dejar que sus muchachos se hicieran mayores ellos solos. El fútbol es un negocio curioso y hay entrenadores que saben exactamente cuándo mover los hilos y cuando dejar que los futbolistas se las apañen. Ayer, el que menos soportó la vida a la intemperie fue Cristiano.

"El Barça juega más tiqui-taca y nosotros más con el objetivo de llegar más rápido adelante", dijo Cristiano antes del partido. No contabilizó que para contragolpear había que robar algunos balones, y hacerlo con cierta frecuencia. No imaginó que se pasaría el partido esperando bajo la lluvia a que le llegara una pelota. Tampoco sospechó que hay ocasiones en que tener paciencia es más difícil que ser valiente. Y, como perdió la calma, acabó metiéndose en líos. Fue cuando le dieron un pase y el balón se fue fuera precisamente frente al banquillo local.

Guardiola controló la pelota con mucho garbo y se la llevó con el pie a las manos. Este gesto técnico sacó de quicio a Cristiano, que empleó sus pectorales y sus tríceps hipertróficos para empujar a Guardiola, que, hombre ligero, se sacudió como si fuese un muñeco de trapo. Acudió Iniesta, que casi se lleva un sopapo, y luego Valdés.

Hubo un conato de trifulca y el árbitro, Iturralde González, lo dirimió con una tarjeta amarilla a Cristiano. El Camp Nou le dedicó una pitada chirriante y aguda y él respondió pidiendo el balón y encarando. Encaró como un poseso. Por adentro y por las dos bandas. Chocó contra Alves y contra Abidal. Perdió las disputas individuales. Tiró un tiro libre fuera, remató otra jugada desde 40 metros, y casi se pone mano a mano con Valdés, pero el portero le sacó la pelota de un guantazo.

Más o menos así acabó la producción de Cristiano en el sexto partido de su carrera contra el Barça. Con los mismos goles que antes. Es decir, ninguno. Y con Mourinho oculto tras el banquillo por primera vez desde que llegó al Madrid. Desaparecido bajo el pertinaz cántico de la impiadosa multitud: "¡Sal del banquillo, Mourinho sal del banquillo, sal del banquiiilloooo...!".