Messi por KO técnico
Messi por KO técnico
Enquanto as duas equipas se preparavam para o pontapé de saída em Camp Nou, as câmaras alternavam grandes planos de Lionel Messi e Cristiano Ronaldo. Havia um jogo dentro do próprio jogo - e para parte dos 400 milhões que viam pela televisão esse duelo entre o argentino e o português valia pelo menos tanto como o próprio clássico. Hora e meia depois, o resultado desse despique entre Bolas de Ouro era tão claro como os 5-0 que os blaugrana de Guardiola acabavam de aplicar aos merengues de Mourinho: Messi estivera em quatro golos (com duas assistências - ambas para Villa) e, mesmo beneficiando da oleada máquina blaugrana, destruíra a defesa do Real; já Ronaldo, embora a jogar sozinho e (muito) mal acompanhado, não conseguira influenciar o resultado nem liderar a equipa de Madrid. Resumo: vitória por KO técnico para um Messi divinal, messiânico, em contraste com um Ronaldo que, apesar de esforçado, ontem foi apenas... terreno.
Assobiado e insultado pelos adeptos locais, o CR7 era a preocupação maior do Barça. Aos... dez segundos, aliás, já estava no chão, atingido por Puyol. Ronaldo parecia, até, em noite sim, mas só voltaria a protagonizar mais três lances: um livre potentíssimo, já com 2-0, um desentendimento com... Guardiola e um possível penálti. A inusitada cena com o treinador blaugrana deu-se aos 31'. Na ânsia de reiniciar rapidamente o jogo, o CR7 foi buscar a bola às mãos do técnico, que a atirou para o lado; Ronaldo deu-lhe um ligeiro empurrão e ficou montado o cenário de wrestling. Alguns empurrões depois, o madeirense viu amarelo, tal como Valdés. Ora, passados 7', ocorre então um lance que poderia ter mudado o guião deste filme de terror para o Real - e porventura maximizar o desempenho de Ronaldo. O CR7 fez uma diagonal perfeita e caiu na área, em lance com Valdés. Penálti e segundo amarelo para o guardião blaugrana? Duvidoso, no mínimo.
Dúvidas que não existiram quanto à excelência (e ao carácter decisivo) da exibição de Messi. O "one-man show" começou logo aos 6', quando o craque argentino fez um remate daqueles que só ele consegue imaginar, na sequência de um canto - o poste defendeu por Casillas, que estava batido. Dos cinco golos do Barcelona o pequeno génio do Barça só não interveio no último, tendo participado nas jogadas dos de Xavi e Pedro e feito os passes para o bis de Villa. Desnorteando a defesa blanca, Xabi Alonso, Khedira e, mais tarde, Lass incluídos, o camisola 10 blaugrana também não passou... frio: sofreu seis faltas. Uma delas provocou mesmo a expulsão (com vermelho directo) de Sérgio Ramos, já nos descontos. O próprio Messi também não saiu com a ficha limpa, pois viu o amarelo em cima do intervalo, depois de simular uma falta de Ricardo Carvalho - só para contrariar quem o acha bem comportado de mais. Mas continua sem marcar a Mourinho.
Enquanto as duas equipas se preparavam para o pontapé de saída em Camp Nou, as câmaras alternavam grandes planos de Lionel Messi e Cristiano Ronaldo. Havia um jogo dentro do próprio jogo - e para parte dos 400 milhões que viam pela televisão esse duelo entre o argentino e o português valia pelo menos tanto como o próprio clássico. Hora e meia depois, o resultado desse despique entre Bolas de Ouro era tão claro como os 5-0 que os blaugrana de Guardiola acabavam de aplicar aos merengues de Mourinho: Messi estivera em quatro golos (com duas assistências - ambas para Villa) e, mesmo beneficiando da oleada máquina blaugrana, destruíra a defesa do Real; já Ronaldo, embora a jogar sozinho e (muito) mal acompanhado, não conseguira influenciar o resultado nem liderar a equipa de Madrid. Resumo: vitória por KO técnico para um Messi divinal, messiânico, em contraste com um Ronaldo que, apesar de esforçado, ontem foi apenas... terreno.
Assobiado e insultado pelos adeptos locais, o CR7 era a preocupação maior do Barça. Aos... dez segundos, aliás, já estava no chão, atingido por Puyol. Ronaldo parecia, até, em noite sim, mas só voltaria a protagonizar mais três lances: um livre potentíssimo, já com 2-0, um desentendimento com... Guardiola e um possível penálti. A inusitada cena com o treinador blaugrana deu-se aos 31'. Na ânsia de reiniciar rapidamente o jogo, o CR7 foi buscar a bola às mãos do técnico, que a atirou para o lado; Ronaldo deu-lhe um ligeiro empurrão e ficou montado o cenário de wrestling. Alguns empurrões depois, o madeirense viu amarelo, tal como Valdés. Ora, passados 7', ocorre então um lance que poderia ter mudado o guião deste filme de terror para o Real - e porventura maximizar o desempenho de Ronaldo. O CR7 fez uma diagonal perfeita e caiu na área, em lance com Valdés. Penálti e segundo amarelo para o guardião blaugrana? Duvidoso, no mínimo.
Dúvidas que não existiram quanto à excelência (e ao carácter decisivo) da exibição de Messi. O "one-man show" começou logo aos 6', quando o craque argentino fez um remate daqueles que só ele consegue imaginar, na sequência de um canto - o poste defendeu por Casillas, que estava batido. Dos cinco golos do Barcelona o pequeno génio do Barça só não interveio no último, tendo participado nas jogadas dos de Xavi e Pedro e feito os passes para o bis de Villa. Desnorteando a defesa blanca, Xabi Alonso, Khedira e, mais tarde, Lass incluídos, o camisola 10 blaugrana também não passou... frio: sofreu seis faltas. Uma delas provocou mesmo a expulsão (com vermelho directo) de Sérgio Ramos, já nos descontos. O próprio Messi também não saiu com a ficha limpa, pois viu o amarelo em cima do intervalo, depois de simular uma falta de Ricardo Carvalho - só para contrariar quem o acha bem comportado de mais. Mas continua sem marcar a Mourinho.
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