Apesar dos lenços brancos, o Barcelona vai ser o elemento estranho entre as equipas inglesas
Público.10.04.2008, Luís Octávio Costa
Tévez marcou aos italianos da Roma, Touré colocou os alemães do Schalke 04 fora das competições europeias. Nas meias-finais, três quartos das equipas são inglesas
Manchester United e Barcelona continuam a ser as duas únicas equipas na Liga dos Campeões sem derrotas. Ontem, somaram duas vitórias, garantindo dois jogos entre eles nas meias-finais da prova.Os dois jogos de ontem pouco acrescentaram aos resultados conseguidos nos encontros relativos à primeira mão. O Barcelona ganhara vantagem na Alemanha e repetiu o resultado em casa frente ao Schalke 04 (1-0). O United conquistara uma vantagem em Roma e ampliou-a perante o seu público (1-0). Em Old Trafford, Cristiano Ronaldo chegou a aquecer, mas não chegou a entrar. Nou Camp assobiou e mostrou lenços brancos a Frank Rijkaard. Mas isso são outras histórias.A confirmação da qualificação do United para as meias-finais garante três equipas inglesas nas quatro resistentes, deixando em aberto a possibilidade de realização de uma final totalmente britânica. De momento, o elemento estranho é a equipa espanhola, ainda sem qualquer derrota na presente edição, mas também um clube muito afastado da desejada "união do barcelonismo" (algo a que o técnico holandês apelara na véspera). A antítese do "barcelonismo" deu-se perto do minuto 72, na sequência da substituição de Bojan (o melhor em campo até então) por Giovani. O público não gostou do que viu e brindou Rijkaard com um coro de assobios e uma onde de lenços brancos.Não foi um jogo interessante. Com a vantagem de Gelsenkirchen, os espanhóis entraram com o travão de mão puxado, dando demasiada margem de manobra ao Schalke 04 (carrasco do FC Porto na Champions), que durante a primeira parte só não marcou porque não calhou. A equipa de Mirko Slomka teve nos pés (e na cabeça de Kuranyi) algumas boas oportunidades, mas o golo aconteceu na baliza defendida por Valdés, pouco antes do intervalo. Após centro de Bojan e jogada confusa junto ao guarda-redes Neuer, Krstajic salva sobre a linha, mas coloca a bola à mercê de Yayá Touré, que só teve que empurrar. Valeu mais uma vitória. Mas a crise azulgrana parece ter mais capítulos...Essa é uma das grandes diferenças entre o actual Barcelona e o actual Manchester United, que não tem qualquer problema em jogar frente à Roma sem Cristiano Ronaldo e Wayne Rooney - e este ano a equipa de Alex Ferguson ainda não perdeu com a "dupla maravilha" em campo. Não foi preciso. Apesar de menos acutilante, a formação inglesa conseguiu controlar as operações (muito dinâmico Anderson; Nani não foi para o banco sequer). Ronaldo ainda foi aquecer à passagem da hora de jogo (só para assustar), Rooney ainda entrou aos 74", mas o resultado já estava feito por Tévez. Golo aos 70": cruzamento preciso de Owen Hargreaves para o argentino ir à cave e cabecear para um golo de belo efeito e para a 11.ª vitória consecutiva do United perante o seu público nas competições europeias. Contra uma equipa de má memória (lembram-se de um tal de 7-1?), a Roma bateu-se bem, mas não conseguiu recuperar da desfeita de De Rossi (o único golo do 7-1 tinha sido dele, mas ontem o italiano falhou uma grande penalidade, atirando muito por cima da trave)."Fomos muito perigosos durante os primeiros 25 minutos. Durante esse período o guarda-redes deles fez quatro defesas fantásticas. A grande penalidade teria feito toda a diferença. É preciso lembrar que se trata dos quartos-de-final da Liga dos Campeões e que jogámos contra o segundo classificado do campeonato italiano", sublinhou o técnico Alex Ferguson. Sobre o jogo com o Barcelona, o treinador mostrou-se confiante: "Por vezes, dispomos de oportunidades na vida de fazer algo especial. Acredito que a minha equipa tem algo de especial. O Barcelona é uma equipa extraordinária, mas não podemos ser negativos. Vamos ser positivos". Quartos-de-final 1.ª mão 2.ª mão Fenerbahçe - Chelsea 2-1 0-2Arsenal - Liverpool 1-1 2-4Roma - Manchester United 0-2 0-1Schalke 04 - Barcelona 0-1 0-1Meias-finais (22/23 Abril)Chelsea - LiverpoolManchester United - Barcelona
Manchester United e Barcelona continuam a ser as duas únicas equipas na Liga dos Campeões sem derrotas. Ontem, somaram duas vitórias, garantindo dois jogos entre eles nas meias-finais da prova.Os dois jogos de ontem pouco acrescentaram aos resultados conseguidos nos encontros relativos à primeira mão. O Barcelona ganhara vantagem na Alemanha e repetiu o resultado em casa frente ao Schalke 04 (1-0). O United conquistara uma vantagem em Roma e ampliou-a perante o seu público (1-0). Em Old Trafford, Cristiano Ronaldo chegou a aquecer, mas não chegou a entrar. Nou Camp assobiou e mostrou lenços brancos a Frank Rijkaard. Mas isso são outras histórias.A confirmação da qualificação do United para as meias-finais garante três equipas inglesas nas quatro resistentes, deixando em aberto a possibilidade de realização de uma final totalmente britânica. De momento, o elemento estranho é a equipa espanhola, ainda sem qualquer derrota na presente edição, mas também um clube muito afastado da desejada "união do barcelonismo" (algo a que o técnico holandês apelara na véspera). A antítese do "barcelonismo" deu-se perto do minuto 72, na sequência da substituição de Bojan (o melhor em campo até então) por Giovani. O público não gostou do que viu e brindou Rijkaard com um coro de assobios e uma onde de lenços brancos.Não foi um jogo interessante. Com a vantagem de Gelsenkirchen, os espanhóis entraram com o travão de mão puxado, dando demasiada margem de manobra ao Schalke 04 (carrasco do FC Porto na Champions), que durante a primeira parte só não marcou porque não calhou. A equipa de Mirko Slomka teve nos pés (e na cabeça de Kuranyi) algumas boas oportunidades, mas o golo aconteceu na baliza defendida por Valdés, pouco antes do intervalo. Após centro de Bojan e jogada confusa junto ao guarda-redes Neuer, Krstajic salva sobre a linha, mas coloca a bola à mercê de Yayá Touré, que só teve que empurrar. Valeu mais uma vitória. Mas a crise azulgrana parece ter mais capítulos...Essa é uma das grandes diferenças entre o actual Barcelona e o actual Manchester United, que não tem qualquer problema em jogar frente à Roma sem Cristiano Ronaldo e Wayne Rooney - e este ano a equipa de Alex Ferguson ainda não perdeu com a "dupla maravilha" em campo. Não foi preciso. Apesar de menos acutilante, a formação inglesa conseguiu controlar as operações (muito dinâmico Anderson; Nani não foi para o banco sequer). Ronaldo ainda foi aquecer à passagem da hora de jogo (só para assustar), Rooney ainda entrou aos 74", mas o resultado já estava feito por Tévez. Golo aos 70": cruzamento preciso de Owen Hargreaves para o argentino ir à cave e cabecear para um golo de belo efeito e para a 11.ª vitória consecutiva do United perante o seu público nas competições europeias. Contra uma equipa de má memória (lembram-se de um tal de 7-1?), a Roma bateu-se bem, mas não conseguiu recuperar da desfeita de De Rossi (o único golo do 7-1 tinha sido dele, mas ontem o italiano falhou uma grande penalidade, atirando muito por cima da trave)."Fomos muito perigosos durante os primeiros 25 minutos. Durante esse período o guarda-redes deles fez quatro defesas fantásticas. A grande penalidade teria feito toda a diferença. É preciso lembrar que se trata dos quartos-de-final da Liga dos Campeões e que jogámos contra o segundo classificado do campeonato italiano", sublinhou o técnico Alex Ferguson. Sobre o jogo com o Barcelona, o treinador mostrou-se confiante: "Por vezes, dispomos de oportunidades na vida de fazer algo especial. Acredito que a minha equipa tem algo de especial. O Barcelona é uma equipa extraordinária, mas não podemos ser negativos. Vamos ser positivos". Quartos-de-final 1.ª mão 2.ª mão Fenerbahçe - Chelsea 2-1 0-2Arsenal - Liverpool 1-1 2-4Roma - Manchester United 0-2 0-1Schalke 04 - Barcelona 0-1 0-1Meias-finais (22/23 Abril)Chelsea - LiverpoolManchester United - Barcelona
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