Daniel Alves confia no Barcelona
Daniel Alves confia no Barcelona
O defesa-direito Daniel Alves, do FC Barcelona, tem tido que lidar com a desilusão de estar castigado para a final da UEFA Champions League, mas está seguro de que terá em breve motivos para celebrar, ao fazer a análise do grande jogo de quarta-feira em Roma contra o Manchester United FC. "Tenho a certeza que o Barcelona será campeão", afirmou o internacional brasileiro de 26 anos na sua sessão de perguntas e respostas com os leitores do uefa.com.
O defesa-direito Daniel Alves, do FC Barcelona, tem tido que lidar com a desilusão de estar castigado para a final da UEFA Champions League, mas está seguro de que terá em breve motivos para celebrar, ao fazer a análise do grande jogo de quarta-feira em Roma contra o Manchester United FC. "Tenho a certeza que o Barcelona será campeão", afirmou o internacional brasileiro de 26 anos na sua sessão de perguntas e respostas com os leitores do uefa.com.
Houve algum momento na meia-final contra o Chelsea em que a equipa tenha entrado em pânico relativamente ao apuramento para a final, especialmente com um golo de desvantagem tão perto do fim? Fedon, 18 anos, Grécia
Daniel Alves: Sim, claro que tivemos dúvidas. Mas não podíamos ser eliminados por uma equipa que tinha feito apenas um remate. Teria sido muito injusto. Acho que a fé acabou por derrotar as dúvidas, acreditámos até ao fim que encontraríamos uma maneira de sair daquela situação. O nosso treinador é muito optimista e ele fez-nos acreditar. E no final tivemos a nossa recompensa.
Dado o seu castigo, será difícil assistir à final? Wojciech Zdrojkowski
Alves: É muito difícil ficar de fora de qualquer jogo, ainda para mais um como este. É uma final de enorme prestígio. Mas tenho de aceitar e ficar feliz por ver a nossa equipa na final. Tenho a certeza que o Barcelona será campeão e espero não sofrer muito na bancada.
Qual será o seu papel em Roma? Jérémy Ravet, Provence
Alves: Serei mais um, exactamente como se fosse jogar. O ritual é o mesmo, as rotinas serão semelhantes. A diferença é que não estarei no balneário quando chegar essa altura. Mas não é preciso dizer nada a nenhum dos jogadores. Num jogo assim, a motivação já é elevada só por si.
Acha que a final será um jogo aberto? O ataque do United preocupa-o mais do que o do Chelsea? Christopher Mendes, 36 anos, Trinidad, Caraíbas
Alves: Não creio que seja um jogo aberto, como as pessoas estão a dizer. Acho que o United será cauteloso e não atacará tanto como tem atacado ao longo da temporada. Eles irão respeitar o Barcelona. No ano passado, no Camp Nou, mostraram que sabem jogar à defesa. Gostaria que fosse um jogo muito bonito e aberto, mas pessoalmente não acredito que venha a ser assim.
Como é que foi conquistar a Taça de Espanha e o campeonato na sua primeira época no clube? Jack Whitty, Irlanda
Alves: Depois de tudo o que fizemos, é uma recompensa. Quando a época começou sentimos algumas dificuldades. Nunca se sabe se as coisas vão funcionar ou não, pois existem sempre dúvidas. Os troféus provam que encontrámos o nosso caminho e é fantástico ter conquistado a "dobradinha" na minha primeira temporada aqui.
Pessoalmente, qual foi o ponto mais alto da temporada? David Kelly, Sydney
Alves: É impossível escolher um. A época tem sido fantástica, muito, muito positiva.
Por que é que o Barcelona tem sentido dificuldades contra equipas inglesas ultimamente? Prodosh Sen, 38 anos, Índia
Alves: Porque as equipas inglesas são fisicamente mais fortes e jogam um futebol muito diferente em comparação com os nossos adversários habituais.
Como é que desenvolveu uma relação tão boa com Lionel Messi? Josh Son, 17 anos, Fairfax, Virginia
Alves: Ele é um jogador fantástico dentro do campo. E fora do campo é um rapaz muito humilde, muito recto. Isso facilita. Por vezes encontramo-nos nos tempos livres, fazemos qualquer coisa juntos, conversamos. O Messi é muito tímido e gosta de se distanciar da maioria das pessoas. Há que respeitar isso. No campo, é muito fácil combinar com ele e é um jogador maravilhoso.
Há muitos adeptos no Cazaquistão que apoiam grandes clubes europeus, especialmente o Barcelona. Qual é a sensação de saber que pessoas em regiões longínquas vos apoiam? Aleksandr, 22 anos, Cazaquistão
Alves: É difícil ter essa noção exacta, mas impossível de ignorar. Sim, todos os adeptos do futebol vão parar para ver o jogo na quarta-feira. Esperamos dar motivos para sorrir a pessoas de muitos sítios diferentes, incluindo o Cazaquistão. Muito obrigado pelo apoio.
Qual é o jogador mais perigoso que já enfrentou? Tom Dodds, Filadélfia
Alves: Já enfrentei demasiados. Teria de ficar aqui o dia todo a dizer nomes e mais nomes.
Sendo eu próprio um defesa-direito, gostaria de saber: qual o segredo para o sucesso nessa posição? Cheng, 19 anos, Holanda
Alves: O segredo é o equilíbrio. Na Europa é uma posição mais defensiva, enquanto no Brasil aprendemos a jogar ao ataque. Acho que o Cafu e o Roberto Carlos abriram portas. Eles fizeram as pessoas encarar a nossa posição de maneira diferente, perceber que podemos ser muito mais do que apenas defesas. Quando cheguei a Sevilha, as pessoas acharam que eu não servia para nada, porque não jogava sempre à defesa. O meu treinador nessa altura, Joaquín Caparrós, ajudou-me muito a aprender a posicionar-me e deu-me a liberdade para desenvolver o meu jogo. Acho que também tenho ajudado a mudar o conceito da posição aqui na Europa.
Quem era o seu ídolo enquanto criança? Pavel Sedov, 25 anos, Moscovo, Rússia
Alves: Cafu. Muitas pessoas olham apenas para os avançados, mas eu acho que um defesa pode ser tão importante como um avançado.
Quem é o seu melhor amigo no clube? Shane Whitehouse, Irlanda
Alves: O Sylvinho, porque é brasileiro, falamos a mesma língua e ele é um tipo brilhante.
Terão algum plano especial para parar o Cristiano Ronaldo na final? Loenard Mbaya, Costa do Marfim
Alves: Não, creio que não. Temos de ter cuidado com toda a equipa do United. Eles são mais do que apenas um jogador.
Qual é a diferença entre a vida em Sevilha e na Catalunha? Ahmed Gaber, 22 anos, Egipto
Alves: Basicamente, é a praia. Em Sevilha as pessoas são mais abertas, mais semelhantes aos brasileiros. É um sítio muito quente no Verão! Na Catalunha as pessoas são menos abertas em comparação com a Andaluzia, mas tenho a praia mesmo ao pé de casa! Isso é uma vantagem, sem dúvida.
Como é que relaxa e se "desliga" do futebol? John Smith, Londres
Alves: Passo tempo com os meus filhos, em casa. Eles têm três e um ano de idade, o que é uma altura fantástica para brincar com eles e divertirmo-nos.
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