Piqué quer continuar a vencer
Piqué quer continuar a vencer
Gerard Piqué esteve à conversa com o UEFA.com e recordou os seus primeiros tempos em La Masia e no Manchester United, os títulos ao serviço do Barcelona e da selecção espanhola e explicou que "o melhor ainda está para vir".
Poucos jogadores há que se possam orgulhar de ter tido um ano mais vitorioso do que aquele que Gerard Piqué viveu em 2010 ao serviço do FC Barcelona e da selecção da Espanha. O jovem defesa cimentou a sua reputação como um dos melhores centrais da actualidade na campanha vitoriosa no Campeonato do Mundo.
O UEFA.com conversou com o defesa de 23 anos para fazer o balanço de uma curta carreira, mas onde não faltam títulos.
UEFA.com: Você é muito jovem, mas já ganhou quase tudo o que há para vencer no futebol. Onde vai buscar a motivação para conquistar mais títulos?
Gerard Piqué: O mais importante é a ambição. Eu gosto daquilo que faço e estou rodeado por colegas de equipa fantásticos e os melhores jogadores do Mundo, num clube que considero a minha casa. Ainda tenho muita coisa a fazer no futebol e gostaria de sublinhar que, por exemplo, nunca disputei um Campeonato da Europa ao serviço da selecção espanhola.
O que aprendeu nos anos em que esteve ao serviço do Manchester United e quais os motivos que o levaram a deixar tão cedo a Premier League?
Piqué: A passagem por Inglaterra foi uma experiência maravilhosa, que me permitiu aprender muito e evoluir. Fiquei satisfeito por conseguir conjugar os valores do futebol inglês com tudo aquilo que aprendi em La Masia. Em Inglaterra ajudaram-me muito a desenvolver as minhas capacidades. Os anos em que treinei com Alex Ferguson foram fantásticos, mas reconheço que tive dificuldades em mudar o estilo de vida depois de deixar Barcelona. Fui para Inglaterra porque sabia que era uma oportunidade de progredir na carreira. O United ajudou-me a aprender a competir, mas sempre soube que um dia queria regressar ao Barça.
Qual o segredo do Barcelona para produzir tantos jovens talentos?
Piqué: Considero que é fundamental a definição de um estilo próprio e o aproveitamento regular dos jovens dos escalões de formação. É muito importante acreditar no trabalho que está a ser realizado das equipas jovens até à principal, assim como saber sempre aquilo que está em jogo. A filosofia que o Barcelona transmite aos jovens jogadores ajuda a criar um estilo de jogo específico e considero que nenhum outro clube no Mundo faz isto.
Quais são as recordações mais antigas que tem do futebol?
Piqué: Lembro-me quando o meu avô, Amador Bernabéu, me deu a minha primeira bola de futebol. É um momento inesquecível, mas também me lembro dos primeiros torneios em que participei, nos escalões jovens do Barça, ao lado de colegas como o Cesc Fàbregas. No início era um admirador do Fernando Hierro, pois era um excelente jogador e um líder no Real Madrid [FC] e na selecção espanhola.
Treina todos os dias com o Xavi Hernández, Andrés Iniesta e Lionel Messi. Quem considera que vai ganhar a Bola de Ouro da FIFA?
Piqué: Arriscaria dizer que o Messi é o melhor jogador do Mundo, mas, se pudesse, dividiria o prémio entre os três. O Messi é um jogador de futebol completo, mas o Xavi e o Iniesta são os melhores que vi até hoje com a bola nos pés.
Quem acompanha o Barcelona fica com a ideia de que seriam capazes de jogar de olhos fechados. Como conseguem ter tanta confiança?
Piqué: Com trabalho, disciplina, determinação e um grande treinador como o Josep Guardiola, que nos obriga a jogar sempre com grande concentração. Treinamos todos os dias como se estivéssemos em competição. Não existe qualquer segredo, mas é fundamental trabalhar muito e ter um treinador da casa.
Acredita sinceramente que este Barcelona é uma das melhores equipas de sempre?
Piqué: Estamos a passar por um grande momento e fizemos excelentes épocas recentemente, mas não podemos esquecer que na história do futebol existiram equipas incríveis e que temos um longo caminho a percorrer até atingir esse nível. Só podemos fazer comparações dentro de alguns anos, quando fizermos um balanço rigoroso daquilo que conseguimos vencer.
Que recordações tem do Campeonato do Mundo da África do Sul?
Piqué: Tenho milhares de recordações do Mundial. Tive a possibilidade de marcar à Suíça, as dúvidas que surgiram depois da derrota nesse jogo, o golo do Andrés Iniesta na final. Tudo é inesquecível.
UEFA.com: Você é muito jovem, mas já ganhou quase tudo o que há para vencer no futebol. Onde vai buscar a motivação para conquistar mais títulos?
Gerard Piqué: O mais importante é a ambição. Eu gosto daquilo que faço e estou rodeado por colegas de equipa fantásticos e os melhores jogadores do Mundo, num clube que considero a minha casa. Ainda tenho muita coisa a fazer no futebol e gostaria de sublinhar que, por exemplo, nunca disputei um Campeonato da Europa ao serviço da selecção espanhola.
O que aprendeu nos anos em que esteve ao serviço do Manchester United e quais os motivos que o levaram a deixar tão cedo a Premier League?
Piqué: A passagem por Inglaterra foi uma experiência maravilhosa, que me permitiu aprender muito e evoluir. Fiquei satisfeito por conseguir conjugar os valores do futebol inglês com tudo aquilo que aprendi em La Masia. Em Inglaterra ajudaram-me muito a desenvolver as minhas capacidades. Os anos em que treinei com Alex Ferguson foram fantásticos, mas reconheço que tive dificuldades em mudar o estilo de vida depois de deixar Barcelona. Fui para Inglaterra porque sabia que era uma oportunidade de progredir na carreira. O United ajudou-me a aprender a competir, mas sempre soube que um dia queria regressar ao Barça.
Qual o segredo do Barcelona para produzir tantos jovens talentos?
Piqué: Considero que é fundamental a definição de um estilo próprio e o aproveitamento regular dos jovens dos escalões de formação. É muito importante acreditar no trabalho que está a ser realizado das equipas jovens até à principal, assim como saber sempre aquilo que está em jogo. A filosofia que o Barcelona transmite aos jovens jogadores ajuda a criar um estilo de jogo específico e considero que nenhum outro clube no Mundo faz isto.
Quais são as recordações mais antigas que tem do futebol?
Piqué: Lembro-me quando o meu avô, Amador Bernabéu, me deu a minha primeira bola de futebol. É um momento inesquecível, mas também me lembro dos primeiros torneios em que participei, nos escalões jovens do Barça, ao lado de colegas como o Cesc Fàbregas. No início era um admirador do Fernando Hierro, pois era um excelente jogador e um líder no Real Madrid [FC] e na selecção espanhola.
Treina todos os dias com o Xavi Hernández, Andrés Iniesta e Lionel Messi. Quem considera que vai ganhar a Bola de Ouro da FIFA?
Piqué: Arriscaria dizer que o Messi é o melhor jogador do Mundo, mas, se pudesse, dividiria o prémio entre os três. O Messi é um jogador de futebol completo, mas o Xavi e o Iniesta são os melhores que vi até hoje com a bola nos pés.
Quem acompanha o Barcelona fica com a ideia de que seriam capazes de jogar de olhos fechados. Como conseguem ter tanta confiança?
Piqué: Com trabalho, disciplina, determinação e um grande treinador como o Josep Guardiola, que nos obriga a jogar sempre com grande concentração. Treinamos todos os dias como se estivéssemos em competição. Não existe qualquer segredo, mas é fundamental trabalhar muito e ter um treinador da casa.
Acredita sinceramente que este Barcelona é uma das melhores equipas de sempre?
Piqué: Estamos a passar por um grande momento e fizemos excelentes épocas recentemente, mas não podemos esquecer que na história do futebol existiram equipas incríveis e que temos um longo caminho a percorrer até atingir esse nível. Só podemos fazer comparações dentro de alguns anos, quando fizermos um balanço rigoroso daquilo que conseguimos vencer.
Que recordações tem do Campeonato do Mundo da África do Sul?
Piqué: Tenho milhares de recordações do Mundial. Tive a possibilidade de marcar à Suíça, as dúvidas que surgiram depois da derrota nesse jogo, o golo do Andrés Iniesta na final. Tudo é inesquecível.
0 Comments:
Publica un comentari a l'entrada
<< Home