Penya Barcelonista de Lisboa

dimecres, de desembre 20, 2006

Barcelona quer fechar o ano de alma nova




Deco trabalhou no ginásio
Ronaldinho acertou o sono. Campeão espanhol e europeu deseja limpar a imagem e vai entrar, amanhã, em “carga máxima” frente ao Atlético de Madrid


Luís António Santos/O jogo
Diz quem sabe que uma das melhores maneiras de ultrapassar uma decepção dura, daquelas que marca, é arrancar um olé geral a uma plateia criteriosa.
Ainda a lamber as feridas da inesperada derrota na final do Mundial de Clubes e da desoladora medalha de bronze de Ronaldinho no “FIFA World Player” (Deco ficou em 15º lugar) o plantel do Barcelona está em alerta vermelho em vésperas da recepção ao Atlético de Madrid, num duelo com fortíssima pronúncia portuguesa, ou não estivessem dos dois lados da barricada portugueses, luso-brasileiros e brasileiros.
O Barça deseja terminar o ano outra vez em alta, ambiciona recuperar o primeiro lugar da Liga e quer limpar, essencialmente, a imagem e voltar a ter a afición do seu lado e promete carga máxima na recepção aos “colchoneros”.
Ronaldinho que viajou de Tóquio para Zurique para se ser bronze em vez de ouro, chegando à noitinha à capital da Catalunha, falhou o treino matinal de ontem para descansar do esforço inerente à diferença horária.
Em Camp Nou marcaram presença, mas apenas no ginásio, recuperando de pequenos golpes, Deco, Oleguer, Rafael Marquez, Edmilson e Sylvinho, todos em trabalho condicionado, mas todos opções para Frank Rijkaard, um técnico que assumiu por inteiro e derrota frente ao Internacional e alvo de alguma crítica. Metendo pressão no ambiente, o presidente Sevilha, José Maria del Nido, veio a terreno dizer que Rijkaard seria treinador do Sevilha Atlético – a equipa B – porque, no seu entendimento, Juande Ramos, o treinador do actual líder do campeonato, “é o melhor”.
Um comentário que mereceu ontem de Victor Valdés, guarda-redes “culé”, um comentário breve, mas esclarecedor: “Aqui, Frank é o treinador da primeira equipa e nos últimos dois anos ganhou duas ligas e uma Liga dos Campeões. Não há tempo para esse tipo de comparações e merece todo o nosso respeito”.