Barcelona imperial em Roma
Barcelona imperial em Roma
O FC Barcelona concluiu com chave de ouro a temporada de 2008/09, conquistando, no Stadio Olímpico de Roma, a UEFA Champions League, ao bater o detentor do título, Manchester United FC, por 2-0. Com este triunfo, os catalães igualaram os ingleses no palmarés da prova e juntaram o mais importante troféu europeu de clubes à Liga espanhola e à Taça de Espanha, tudo na primeira época do treinador principal de Josep Guardiola.
O FC Barcelona concluiu com chave de ouro a temporada de 2008/09, conquistando, no Stadio Olímpico de Roma, a UEFA Champions League, ao bater o detentor do título, Manchester United FC, por 2-0. Com este triunfo, os catalães igualaram os ingleses no palmarés da prova e juntaram o mais importante troféu europeu de clubes à Liga espanhola e à Taça de Espanha, tudo na primeira época do treinador principal de Josep Guardiola.
Primeira ocasião para Ronaldo
O Manchester United, que chegou à final com um recorde de 25 jogos sem perder na UEFA Champions League, começou bem e fez, inclusivamente, o primeiro remate à baliza, com Cristiano Ronaldo a cobrar um livre directo com muito perigo, que Victor Valdés defendeu com dificuldade, após Anderson ter sido travado em falta por Yaya Touré. Ji-Sung Park apenas não recargou com sucesso por ter sido importunado pelo seu ex-companheiro de equipa, Gerard Piqué.
Eto'o surpreende
Cristiano Ronaldo tentou surpreender Victor Valdés de longa distância em mais duas ocasiões, mas viria a ser o Barcelona a abrir o activo, na primeira oportunidade em que chegou com perigo à área dos campeões ingleses. Andrés Iniesta subiu no terreno e colocou a bola na extrema-direita, em Samuel Eto’o. O camaronês fez a bola passar entre as pernas de Nemanja Vidić e colocou-a entre Edwin van der Sar e o poste mais próximo, de pouco valendo o veterano holandês ainda ter tocado na bola.
Futebol directo
Alex Ferguson demorou a alterar a forma de jogar da equipa, que passou a apostar nos passes longos, tentando aproveitar a velocidade de Wayne Rooney, Cristiano Ronaldo e Park, e a falta de entrosamento e maior lentidão dos defesas catalães, que, ainda assim, voltaram a estar perto de marcar. Primeiro por Lionel Messi e, depois, por Xavi, este na transformação de um livre directo, com ambos a rematarem à entrada da área e a falharem o alvo por muito pouco.
Perfeita circulação de bola
À passagem da meia-hora, e fruto do seu futebol mais directo, os "red devils" tinham rematado por oito vezes (seis das quais por Cristiano Ronaldo), contra apenas três disparos dos comandados de Josep Guardiola que, por esta altura, fruto de uma melhor ocupação dos espaços e melhor circulação da bola (Xavi fez 34 passes certeiros em 37 possíveis), controlavam as operações com relativa facilidade.
United muda ao intervalo
A perder ao intervalo, Alex Ferguson optou por lançar Carlos Tévez no jogo, retirando Anderson, o que levou Park a recuar para a linha média. No entanto, voltou a ser o Barcelona a criar perigo, na sequência de um contra-ataque, com Thierry Henry a trocar os passos a Rio Ferdinand e a rematar para defesa de Van der Sar. Praticamente no lance seguinte, Xavi transformou um livre directo, enviando a bola ao poste esquerdo da baliza do Manchester United.
Messi sentencia partida
O Barcelona continuou a controlar as operações a meio-campo, mercê da sua melhor fluidez e ocupação dos espaços e, apesar de Ferguson ter apostado o tudo ou nada no ataque, à procura do empate, com a entrada de Dimitar Berbatov, viria a sofrer outro golo. A diminuição de elementos na zona intermediária permitiu ainda mais espaço para o talento dos criativos dos catalães e Xavi aproveitou a liberdade para investir pelo flanco direito e cruzar milimetricamente para o mais improvável dos cabeceadores do Barça, Lionel Messi, saltar liberto de marcação e fazer a bola passar por cima de Van der Sar.
Ronaldo não consegue reduzir
Logo após o segundo tento do Barcelona, veio o "canto do cisne" do Manchester United. Na sequência de uma bola perdida na área do Barcelona, a bola sobrou para Cristiano Ronaldo junto ao poste mais distante. No entanto, o remate do português encontrou Víctor Valdés no caminho. Entretanto, já Guardiola trocara Thierry Henry por Seydou Keita, reforçando a consistência defensiva da equipa e contrariando a aguardada reacção do United. Que nunca chegaria.
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