Chegou a Espanha com problemas de crescimento e hoje é dos maiores do Mundo
Luís Octávio Costa/O Público
a "De que planeta vieste?", perguntava Federico Winer, jornalista do diário Olé num texto em que aproveitou para apelidar Messi de "Maradonita". A propósito da exibição do argentino no Barcelona-Real Madrid, as reacções foram unânimes. "La Pulga", recuperava La Nación. O As falava de "um demónio" - o "pequeno diabo", como baptizou Fabio Capello. "A Espanha aos pés de Messi", titulou La Gazzetta dello Sport.Há muito tempo que o clássico espanhol não se reduzia a um jogador - e logo num jogo em que Ruud van Nistelrooy marcou dois golos em Camp Nou. No dia seguinte ao 3-3, a derrota do Sevilha em Tarragona e o empate do Valência no terreno do Osasuna ficavam arredados para segundo plano. Os adeptos do Barcelona apontaram Messi (1,70m, 65kg), o herói. Os do Real Madrid reconheceram o valor de Messi, o vilão, autor de três golos, três pontapés de pé esquerdo (em quatro tentativas).Estreou-se no DragãoNem parecia o seu primeiro clássico, parecia um veterano. À memória saltou Romário, o último azulgrana a conseguir marca três golos ao rival da capital. Esse hat-trick aconteceu em 1993/94. O do passado sábado valeu outro recorde de precocidade a Messi (o mais jovem jogador do Barcelona a marcar na Liga, com 17 anos, três meses e 27 dias): com 19 anos, oito meses e 16 dias, foi o mais jovem futebolista a marcar um hat-trick num clássico entre Real Madrid e Barcelona (e, na história, apenas 11 jogadores tinham conseguido esse feito).Poucos conhecerão o seu primeiro clube - Grandoli, clube de bairro da sua cidade natal, Rosário - ou a razão que o levou a trocar o Newells Old Boys pelo "Barça", pouco antes de dar o salto para o River Plate. Aos 13 anos, atravessou o Atlântico devido a um problema de desenvolvimento ósseo que condicionava o seu crescimento. O tratamento hormonal era muito dispendioso (cerca de 900 dólares mensais), o Newells e o River Plate não se quiseram envolver, pelo que o seu pai, um empregado metalúrgico, resolveu emigrar depois de ter comunicado com uma familiar em Lérida, localidade perto de Barcelona.Em 2000 foi testado por Carles Rexach e o Barcelona imediatamente se encarregou de todas as despesas do tratamento. "Lio" Messi percorreu as camadas jovens, tendo-se estreado na equipa principal com apenas 16 anos, durante a inauguração do Estádio do Dragão, a 16 de Novembro de 2003 (entrou aos 73"). Em 2005, foi campeão do Mundo de sub-20. Em 2006, na Alemanha, foi o quinto jogador mais jovem a marcar num Mundial. Já renovou com o Barcelona até 2014.
Segue-se Giovanni
Há quem diga que Giovanni dos Santos está entre Messi e Ronaldinho (também pelo aspecto físico). Com apenas 17 anos, o mexicano (nasceu na Cidade do México, mãe mexicana, pai brasileiro) brilhou no Mundial de sub-17, levando a selecção mexicana até ao primeiro título mundial de toda a história do país. Na final, frente ao Brasil, recebeu a Bola de Prata (a Bola de Ouro foi para Anderson, agora no FC Porto), tendo sido considerado o jogador mais influente. No Barcelona desde 2002, Giovanni esteve ao lado de Messi até à promoção do argentino. "É um grande exemplo para mim. Mostrou-me que, se jogar bem, posso progredir e alcançar os profissionais", disse. Prova do seu talento foi o acordo com a Nike, que aproveitou a deixa para publicitar Jonathan dos Santos, outra promessa da família de Giovanni.
Há quem diga que Giovanni dos Santos está entre Messi e Ronaldinho (também pelo aspecto físico). Com apenas 17 anos, o mexicano (nasceu na Cidade do México, mãe mexicana, pai brasileiro) brilhou no Mundial de sub-17, levando a selecção mexicana até ao primeiro título mundial de toda a história do país. Na final, frente ao Brasil, recebeu a Bola de Prata (a Bola de Ouro foi para Anderson, agora no FC Porto), tendo sido considerado o jogador mais influente. No Barcelona desde 2002, Giovanni esteve ao lado de Messi até à promoção do argentino. "É um grande exemplo para mim. Mostrou-me que, se jogar bem, posso progredir e alcançar os profissionais", disse. Prova do seu talento foi o acordo com a Nike, que aproveitou a deixa para publicitar Jonathan dos Santos, outra promessa da família de Giovanni.
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