O outro Mundial do "Mágico" Deco
O outro Mundial do "Mágico" Deco
Ausências de Eto'o e Messi não enfraquecem BarcelonaO internacional português pode terminar o ano de 2006 com o título de Campeão do Mundo de clubes no bolso e enriquecer ainda mais o seu palmarés.
ANTÓNIO SOARES
A terceira edição do Mundial de clubes arranca domingo com um representante por cada uma das seis confederações que compõem a FIFA, e o Barcelona é sem dúvida o favorito à conquista da prova em que o vencedor irá suceder ao São Paulo, que derrotou o Liverpool (1-0), na final da edição anterior.
Frank Rijkaard, técnico dos catalães, levou Deco, Ronaldinho e Saviola e mais umas quantas estrelas, suficientes para atrair sobre a sua equipa os holofotes da fama e aproveitar para que o clube desenvolva uma sempre proveitosa operação de marketing no Japão.
Deco terá agora a oportunidade de vencer o Mundial de Clubes pela primeira vez, ele que deixara o FC Porto que viria a vencer a Taça Intercontinental frente ao Once Caldas, poucos meses depois de o internacional português se ter transferido para os catalães.
O Mundial de Clubes, recorde-se, sucedeu à Taça Intercontinental, que os "dragões" venceram em duas ocasiões (1987 e 2004) e para além do Barcelona (Espanha - vencedor da Liga dos Campeões Europeus), esta competição organizada pela FIFA conta ainda com o Auckland City (Nova Zelândia - vencedor do campeonato da Confederação da Oceânia), Al-Ahly (Egipto - vencedor da Liga dos Campeões africanos), Jeonbuk Hyundai Motors (Coreia do Sul - vencedor da Liga dos Campeões asiáticos), América (México - Liga dos Campeões da CONCACAF) e Internacional de Porto Alegre (Brasil - vencedor da Copa Libertadores da América).
O Al-Ahly, equipa treinada pelo português Manuel José, é o único emblema que repete a presença na prova, depois de uma participação frustrante na época passada. Desta vez, os egípcios surgem confiantes e dispostos a limpar a má imagem deixada na Ásia.
Depois da primeira edição de 2000 ter decorrido sob uma forte polémica por causa da sobrecarga do calendário internacional, entre outros problemas, a prova só voltou a realizar-se em 2005 já com um formato diferente e mais aliciante, depois de a FIFA ter decidido repartir um "bolo" de mais de 11 milhões de euros pelas seis equipas participantes, premiando o vencedor da final com 3,4 milhões de euros e o finalista vencido 2,65.
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