Barcelona gela Kiev

Barcelona gela Kiev
O FC Barcelona superou um duro teste frente ao FC Dynamo Kyiv, venceu por 2-1, na Ucrânia, e apurou-se para os oitavos-de-final da UEFA Champions League como primeiro classificado do Grupo F.

Messi decisivo
O campeão europeu entrou com o pé esquerdo num gelado Estádio Valeriy Lobanovskiy, já que Artem Milevskiy deu vantagem ao Dínamo logo aos dois minutos, mas assegurou a reviravolta com golos de Xavi Hernández, aos 33 minutos, e de Lionel Messi, já perto do final. Este resultado garantiu ao Barça o primeiro lugar do grupo, à frente do FC Internazionale Milano, e impediu a equipa ucraniana de garantir vaga na UEFA Europa League.

Primeira vez
O Barcelona ainda não tinha sofrido qualquer golo fora de casa na UEFA Champions League e, por isso, foi uma pequena surpresa ver o Dínamo chegar ao golo naquela que foi a sua primeira jogada de ataque. Após uma falta de Gerard Piqué, Andriy Shevchenko cobrou um livre da esquerda para um cabeceamento de Milevskiy que apanhou Víctor Valdés algo desprevenido, com a bola a passar por entre as mãos do guarda-redes antes de entrar na baliza catalã.

Domínio espanhol
Olexandr Shovkovskiy também não estava a ter uma noite fácil na baliza do Dínamo, já que, aos 13 minutos, falhou um alívio que quase permitia a Messi empatar a partida, mas o guarda-redes foi rápido a reagir e defendeu o remate do internacional argentino. O Barcelona passou, então, a dominar e, aos 20 minutos, já tinha muito mais posse de bola, mas sentia alguma dificuldade em criar verdadeiros lances de perigo. Messi passou a procurar mais o centro do terreno e, aos 28 minutos, numa jogada típica, o avançado teve um remate desviado para canto por um defesa.

Efeitos práticos
Pouco depois da meia-hora, a pressão catalã teve efeitos práticos: Messi lançou Eric Abidal pela esquerda e o defesa cruzou rasteiro para a conclusão vitoriosa de Xavi. O Barcelona continuou a trocar bem a bola e, já perto do intervalo, e após mais uma jogada colectiva, Dani Alves deu muito trabalho a Shovkovskiy. A necessidade de atacar, já na segunda parte, expôs o Dínamo aos perigos do contra-ataque espanhol e Messi viu um golo certo ser-lhe negado pela atenta intervenção de Ognjen Vukojević. A resposta ucraniana surgiu através de mais um livre marcado por Shevchenko, mas, desta vez, o cabeceamento de Leandro Almeida saiu às malhas laterais.

Corações gelados
Sempre muito apoiado pelos adeptos, o Dínamo tentava o seu melhor para criar perigo, mas a defesa do Barcelona mostrava, então, muito maior solidez e, na verdade, até eram os catalães que pareciam mais perto do golo. Messi, Dani Alves e André Iniesta tiveram uma boa visão da baliza adversária e só as intervenções no limite dos defesas da casa impediram que os remates fossem bem-sucedidos. O treinador do Dínamo tentou tudo ao lançar Miloš Ninković para o lugar do mais defensivo Gérson Magrão, mas, a quatro minutos dos 90, o Barcelona marcou mesmo, com Messi a executar na perfeição um livre directo e a gelar no coração dos adeptos ucranianos.

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